Um diálogo musical cheio de harmonia

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Os compromissos com o trabalho fizeram com que eu não pudesse assistir ao show da cantora paulista Mônica Salmaso. Lamentei bastante, mas procurei ficar antenado com os dois shows que a artista apresentou na última sexta (6) e sábado (7) no Teatro Artur Azevedo.

Os elogios foram unânimes. E a constatação veio com os comentários felizes dos jornalistas Eduardo Júlio e Carolina Mello, que vieram adicionar com as falas das demais pessoas que foram ao teatro.

Mônica Salmaso define o show e a parceria com o grupo Pau Brasil como um “diálogo musical”. Uma colocação perfeita e equilibrada. O Pau Brasil por muito tempo esteve como um dos meus grupos brasileiros de música instrumental prediletos, e tocava bastante nos programas Acordes e Jam Session, exibidos ao ar nas décadas de 80 e início dos 90, na rádio Mirante FM. 

Sempre gostei do trabalho deles porque não seguem os modos convencionais da bossa nova e do jazz, e tampouco o samba tradicional. A proposta do Pau Brasil, formado atualmente pelo violonista Paulo Bellinati, baixista Rodolfo Stroeter, flautista Teco Cardoso e o jovem baterista Ricardo Mosca, é fazer música instrumental de vanguarda.

Assim como o Pau Brasil, Mônica Salmaso está entre as minhas cantoras brasileiras favoritas. Gosto da voz aveludada e da presença de palco da artista paulistana. O casamento entre os dois não podia ser mais que perfeito, em especial quando a temática é a obra de Chico Buarque.

Segundo o jornalista Eduardo Júlio, quem saiu de casa para ouvir Chico Buarque, voltou certamente encantado com a cumplicidade harmônica de Mônica Salmaso e do grupo Pau Brasil.

Tive apenas que contentar-me com a audição do CD “Noites de Gala, Samba de Rua” e os comentários de uma figura especial apaixonada pelas canções de Chico Buarque.     

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