Mapa da Música Independente na Feira de Música

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A sétima edição da Feira de Música prossegue nesta sexta-feira (22), no Centro de Convenções do Sebrae-CE. Além do Encontro Internacional de Negócios, que abrange painéis, oficinas, lançamentos, workshops, aulas-espetáculos, rodadas de negócios, entre outras atividades, fiz uma visita no pavilhão de exposições onde está montado uma indústria de equipamentos, instrumentos, acessórios, editoras, gravadoras e outros produtos e serviços que fazem o mercado da música independente.

 

Louvável  o trabalho desenvolvido pela Associação das Rádios Públicas do Brasil (ARPUB). Eles estão mobilizados na Feira de Música com programa de uma hora de rádio, ao vivo, entrevistando uma série de artistas participantes da Feira. Os programas são gerados via satélite para as rádios públicas, universitárias, ou aquelas interessadas em conhecer de perto o trabalho da instituição em defesa e pela valorização da cultura brasileira bastante fragmentada nos dias atuais. O site da ARPUB entra no ar dia 1º de setembro. O endereço é o seguinte: www.arpub.org.br

 

Ivan Ferraro, Coordenador da Feira, disse que a promoção da sétima edição da Feira foi mais uma conquista. Na opinião dele não é fácil produzir im evento dessa natureza no Brasil.

 

– Enfrentamos o velho problema da falta de recursos para produção de eventos culturais no Brasil. Mesmo com pouco dinheiro concretizamos a Feira e lógico fizemos algumas contenções de gastos, pois o importante é mantê-la consecutivamente. A Feira hoje é uma realidade. Tivemos mais de 400 bandas inscritas e apenas 80 foram selecionadas para tocar em Fortaleza e no município de Guaiúba (região metropolitana da capital cearense). Isto é que nos motiva a fazer Feira e está em contato com o que está acontecendo musicalmente no Brasil – ressaltou.

 

Ramirez (vocalista) e Benoni (baixista) da banda de rock maranhense Página 57 rasgaram elogios a estrutura de som e palco montado para bandas que vieram tocar na Feira.

 

– Isto é uma demonstração de que nem tudo está perdido. Tem gente neste País apostando na nova cena musical brasileira. Desde que chegamos aqui percebemos a forma profissional como se trata um músico que não está no circuito comercial. Está sendo uma experiência valiosa sair de São Luís e tocar em Fortaleza, dentro de um evento organizado. É um intercâmbio, troca de informações com outras bandas nacionais, uma vitrine para que possamos mostrar o trabalho. Com certeza, o rock produzido no Maranhão estará bem representado no show que faremos no sábado – garantiu.

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