Samba com guitarra

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Caetano Veloso abriu o verbo e comentou com a imprensa sobre o novo disco “Zii e Zie”. Uma formação com guitarra, baixo e bateria, a clássica formação de uma banda de rock, mas mesmo assim de samba. Essas foram as palavras do próprio artista, no texto de divulgação do CD. Para Caetano, o disco, que se chamaria Transamba, permaneeu como subtítulo do trabalho.  O nome samba não está ali à toa: Caetano gravou um álbum do gênero.

Além do subtítulo Transambas, na contracapa, aparece o nome bandaCê. É o grupo que acompanha o cantor desde o disco Cê, de 2006: Pedro Sá na guitarra, Ricardo Dias Gomes no baixo e Marcelo Calado na bateria. O primeiro na casa dos trinta anos, os outros dois na casa dos vinte, injetando um novo fôlego na obra do sexagenário Caetano.

Segundo Caetano, das 13 faixas do álbum, duas são regravações: “Incompatibilidade de Gênios”, de João Bosco e Aldir Blanc, e “Ingenuidade”, de Serafim Adriano.  Os dois sambas foram gravados por Clementina de Jesus num álbum de 1976. Disse Caetano: “‘Incompatibilidade de Gênios’ e ‘Ingenuidade’ estão em Zii e Zie porque são as faixas núcleo daquele disco, as que ficaram sempre acesas na memória”.

“O Rio de Janeiro é citado explicitamente nas belas “Sem Cais”, “Falso Leblon” e “Lapa”, declarou Caetano. Há espaço também para referências políticas, de Lula e FH (“Lapa”) a Osama e Condoleeza (“Diferentemente”), passando, é claro, pela “Base de Guantánamo” em que o governo americano encarcera suspeitos de terrorismo sem direito a defesa”.

O novo Caetano chega às lojas essa semana. A turnê do disco estreia no dia 8 de maio, no Canecão, no Rio de Janeiro.

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