Na Rede…

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Um bom disco brasileiro produzido em 2009 é “Sem Nostalgia”, do cantor baiano Lucas Santana, apadrinhado de Caetano Veloso, mas cheio de brilho próprio. Das 12 faixas do quarto álbum de Santana, cinco são cantadas em inglês. Três das composições são resultado da parceria com o músico norte-americano Arto Lindsay.

Explorando a tecnologia e as ferramentas disponíveis, esse “é um disco de voz, violão e ambiente”, como Lucas gosta de dizer. Foi essa postura que abriu os horizontes. Os músicos e produtores convidados experimentaram esse conceito de diversas formas. Entre alguns exemplos, podemos citar o de Curumin. Ele tirou sons percussivos do violão, sampleou, carregou uma MPC e tocou as levadas de bateria de “Cira, Regina e Nana” e “Amor em Jacumã” (Dom Romão e Luiz Ramalho). O Do Amor traduziu sua sonoridade para apenas um instrumento e fez o violão soar como uma banda em “Who can say which way”.

Kabo Duca foi outro a contribuir com o formato adotado por Lucas Santana. Ele tocou percussão no corpo do violão em “I can’t live far from my music” e Regis “Mr. Spaceman” Damasceno tocou violão de 12 cordas e é co-autor de “Recado pro Pio Lobato”, resposta a uma música do próprio Pio, “Recado pra Lúcio Maia”.

O novo disco de Lucas Santana tá ipocando na rede e promete ser um dos melhores trabalhos do ano. A sacada é trazer o conceito do banquinho e violão para outras dimensões…ou o que quer que isso signifique.

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