Riso: uma linguagem universal

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Sentado no chão da praça que nos serve de casa em alguns momentos, lá estava eu, um morador de rua e um executivo a observar a preparação de uma trupe de palhaços para mais um espetáculo circense.

Diante de uma palhaçada particularmente boa, eu começo a gargalhar. Os dois espectadores, ao lado, em tudo diferentes na pirâmide social, riem da mesma maneira. Essa capacidade que o riso tem de, pelo menos momentaneamente, igualar as pessoas, deveria se tornar uma política pública de Governo para que as pessoas percebam de fato que o riso, não só tem uma função terapêutica, mas também social e a de alimentar a alma, principalmente as “penadas”. Tem muita gente na face da terra precisando sorrir. Graças a Deus gosto de acordar pela manhã olhar para o céu e agradecer com um sorriso.

Nas horas vagas fico a perguntar: Por que a gente é assim ? tão inteligente e tão burro ao mesmo tempo. Tão dócil e tão amargo. tão bondoso e tão malvado.  Tão ingênuo e tão malicioso. tão solidário e tão egoísta. tão seguro e tão mesquinho, tão verdadeiro e tão mentiroso, tão rico e tão pobre. Ah, “vida louca, vida breve” porque és tão cheia de contraste(?)

Sejamos equilibristas arrancando gargalhadas de colegas palhaços, crianças, guardas e transeuntes das mais diferentes classes e tipos. Em tempo de fome, Prêmio Nobel da Generosidade e Irreverência para o riso, que diante da piada, faz mendigo e executivo acharem a mesma graça.

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