O cantor e compositor Djavan faz show único, neste sábado (14), em São Luís, numa promoção da Central de Folia. A apresentação ocorrerá no Centro de Convenções Governador Pedro Neiva de Santana (Multicenter Sebrae no Cohafuma). O músico alagoano conversou por telefone, nesta quarta-feira (11), com o radialista Rubinho Jones, no programa Na Moral, na Mirante FM.

Durante a entrevista exclusiva, Djavan falou da importância do novo disco Ária em sua vida profissional. Segundo ele, o álbum representa várias nuances em sua vida.

 “O critério e repertório desse disco devem-se a várias coisas marcantes em minha vida. São reminiscências, o trabalho como ‘crooner’ em boates. Enfim, a canção “Sabe Mentir” tem uma importância muito grande, pois essa música cresci por intermédio da minha mãe que sempre a ouvia na voz de Ângela Maria. Ela era apaixonada pela música e pela cantora. Me lembrei da música e imediatamente pensei em colocá-la no disco. Tem coisas que conheci a algum tempo e de certo modo queria manter o contato. Enfim, o que posso dizer com segurança que esse não é o melhor disco, das composições que considero. Trata-se apenas de um disco que pude manter uma relação musical muito boa”, esclareceu.

Questionado sobre se já tinha feito tudo como artista, Djavan foi categórico em afirmar que não fez nem metade do que pretende ainda fazer. “Tenho uma avidez, uma alegria em poder trabalhar, criar. Estou envolvido com o novo disco. Um disco autoral e de inéditas. Estou ansioso por ele, pois ainda tenho muita coisa a dizer na música “, garantiu.

A turnê de “Ária” segue a todo o vapor, com uma concorrida agenda de shows em vários estados do Brasil, América Latina e pela Europa. Segundo artista, a turnê começou em setembro do ano passado, em São Paulo. Já passou pela América Latina e várias capitais brasileiras. Em São Luís, será neste sábado.

Há sete anos sem fazer show em São Luís, Djavan disse estar ansioso em voltar a tocar na ilha. “Estou com saudade do público de São Luís. Acho a cidade linda e musical. Um monumento histórico.. As pessoas adoram o meu trabalho. A receptividade sempre foi maravilhosa e espero que seja correspondida nesse show do sábado”, ressaltou.

O show é diferente pela formação instrumental pequena e rigorosa, mas esteticamente libertadora: apenas o próprio violão, a guitarra de Torcuato Mariano, obaixo acústico de André Vasconcellos e a usina de percussão de Marcos Suzano.  O cenário é de Suzane Queiroz e design de luz de LD Studio