É quase impossível substituir o insubstituível

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Basta morrer um grande ídolo da música para se pensar em um substituto. Às vezes esquecemos que existem pessoas insubstituíveis, principalmente quando elas vêem a serviço. Elas partem e deixam um legado e uma nódoa agradável e eterna. Citamos Bob Marley, Jim Morrison (The Doors), Janis Joplin, Jimi Hendrix, Curt Cobain, John Lennon, Elvis Presley, Michael Jackson, Renato Russo, Cazuza, Chico Science, o velho guerreiro Chacrinha e Amy Winehouse, que morreu em julho do ano passado, em Londres.

Em se tratando da cantora inglesa, logo a crítica especializada e a indústria cultural trataram de especular substitutas para ela. Um dos nomes foi o de Adelle. Tem seu valor, características próprias. Enfim, longe de ser Amy Winehouse, até porque a atitude, personalidade de Amy Winehouse é ímpar e ela trouxe na bagagem e para ser vivenciada apenas 27 anos.

Aré entendo a mídia, a indústria da música e os críticos de plantão. Esse tipo de conversa é bom para sacudir o mercado e mostrar para os fãs que o ídolo foi e fez escola, além de deixar discípulos. Surge mais provável substituta para Amy. Trata-se de Dionne Bromfield, uma menina prodígio com dois discos lançados aos 15 anos de idade. E um detalhe a jovem artista era bem próxima de Amy Winehouse, se posicionava na condição de afilhada;

Dionne Bromfield foi testemunha ocular dos últimos dias da cantora Amy Winehouse, cuja morte completou seis meses na última segunda, 23, dia em que a jovem falou à Rolling Stone Brasil, em São Paulo à véspera do Summer Soul Festival. A última aparição de Amy, por ironia do destino, foi justamente no palco de um show de Dionne, sua afilhada.

Um ponto positivo para Dionne diz respeito à sua modéstia. “Alguém no Reino Unido me disse isso outro dia: ‘Estamos olhando por você para seguir os passos de Amy’, e eu pensei comigo mesma: ‘Eu não quero ter de seguir os passos dela’. Ninguém pode substituir Amy, disse a ninfeta à Rolling Stone”

Apesar da pouca idade, a ingenuidade não parece fazer parte do vocabulário de Dionne, que durante a entrevista demonstrou uma simpatia sincera, apesar de tímida.  Ela demonstrou firmeza ao falar sobre a madrinha, ao mesmo tempo em que não consegue esconder os olhos marejados ao rasgar os elogios costumeiros, vindos de alguém que pode, sim, se considerar uma orfã do legado musical e pessoal de Amy.

Há quatro anos, Dionne assinou seu primeiro contrato. Pela Lioness Records, gravadora criada por Amy, ela lançou os discos Introducing Dionne Bromfield (2009) e Good for the Soul (2010), álbuns repletos do gênero favorito de sua madrinha, o soul. O trabalho chocou pela maturidade da voz de Dionne e, mais do que tudo, pela capacidade de colocar sentimento em assuntos raros para uma menina de sua idade.

“Mama Said”, primeiro single de sua carreira, entrou no Top 50 das paradas britânicas, algo notório para uma artista tão jovem. Sua música preferida de Good for the Soul é “Foolin'”. “Provavelmente porque foi a primeira que compus para o novo disco e, sempre que eu a canto, eu entro no clima”, conta Dionne.

Além do soul antigo de nomes como Betty Davis e Etta James, que morreu recentemente, Dionne ouve cantoras contemporâneas como Adele, Jessie J e, obviamente, nenhuma delas se compara a sua grande inspiração, Amy. “Eu vejo que Amy e Adele são bem parecidas de certa forma, mas muito diferentes em outra. Mas ninguém pode se equiparar a ela. Da maquiagem nos olhos à voz, ela era única”, define a garota.

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