Taryn Szpilman canta e encanta cheia de ‘Blues’

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Taryn Szpilman com Claudio Infante (bateria) e os músicos maranhenses Edinho Bastos (guitarra), Serginho Carvalho (contrabaixo) e Renato Serra (teclados) cantando “You´ve Changed”, de Billie Holiday, no Teatro Arthur Azevedo, em São Luís.

O 4º Lençóis Jazz e Blues Festival, circuito São Luís, encerrou no sábado (18), no Teatro Artur Azevedo, com um show memorável de Taryn Szpilman e banda formada pelo baterista Cláudio Infante, ex-Lobão e os maranhenses Edinho Bastos (guitarra), Serginho Carvalho (contrabaixo) e Renato Serra (teclados). Juntos eles fizeram um dos melhores shows de blues das quatro edições do festival.

Taryn brilhou pela segunda vez no festival. Interagiu com o público, agradeceu o convite e falou da importância do festival. Disse ela que os Lençóis Jazz e Blues Festival era muito mais do que entretenimento. “Era um instrumento de transformação social e de resistência musical”, avaliou.

Entre um bate papo e outro ela cantou e encantou. Apresentou dezesseis composições inesquecíveis, entre as quais, clássicos do blues, além de composições do seu primeiro cd e do disco mais recente “Negro Blues”.

No set de Taryn canções de Billie Holiday (ponto alto das interpretações de Taryn) com “Fine and Mellow”, além de “I feel Like Going Home”, de Muddy Waters, datada de 1948, num arranjo típico dos tempos áureos da descoberta do rádio no Brasil.

A cantora carioca também fez uma homenagem a ópera de Gershwin “Porgy in Bess”, musicada em inglês arcaico nos anos 1930, nos Estados Unidos e a São Luís, terra do reggae, pelo seus 400 anos, com “Piece Of My heart”, de Janis Joplin, numa releitura no melhor estilo jamaicano.   No passeio de Taryn Spilzmman pelos anos 60 estiveram Ray Charles, Aretha Franklin, Edgar Winter e Jimi Hendrix.

A noite inesquecível foi encerrada com “Black Dog” de Led Zeppelin harmonizada numa textura ‘brazuca’.

Artur Maia e banda

Antes de Taryn, no segundo dia do festival em São Luís, subiram ao palco do Artur Azevedo Artur Maia e banda. O baixista, carioca de Niterói, tocou e cantou acompanhado de Marcelo Martins (sax), Di Stefano (bateria), Luís Otávio (piano) e dos maranhenses Markinhos Lussaray (maranhensee aniversariante da noite, na guitarra) e Luís Cláudio (percussão).

Artur Maia e banda foram de frevo numa homenagem ao Nordeste. Depois castigou em composições próprias, além de parceiros, entre eles, Djavan. Encantou o público cantando “Alívio” e aproveitou o clima de festa para homenagear o tio, o baixista Luizão Maia, uma das fontes inspiração do artista. Artur Maia sentiu-se  em casa. Empolgado com a plateia tocou além do tempo marcado.

Sexta-Feira, dia 17/8

Na primeira noite do IV Lencóis Jazz e Blues Festival, em São Luís, apresentaram-se Marco Pereira e em seguida o maranhense de Pinheiro, Zé Américo e convidados. O violonista paulista Marco Pereira fez um lindo show em que apresentou músicas autorais e belas composições de Tom Jobim.

Ele abriu o show com a clássica “Eu Sei Que Vou Te Amar”. No repertório ainda um pout pourri de Dorival Caymmi que Pereira batizou de Suíte das Águas. Depois o violonista Marco Pereira encantou o público do Lençóis Jazz e Blues Festival com um pout pourri de Música Popular Brasileira, de Baden Powell.

Tributo a Dominguinhos

O maranhense, radicado no Rio de Janeiro, Zé Américo,  numa confraria de instrumentista, foi o protagonista pelo tributo em homenagem a Dominguinhos”, mostrando canções compostas no CD “O Iluminado”. Ele foi acompanhado no show por Ney Conceição (Guitarra), Israel Dantas (Bateria), Lúcio Primo (Piano), Marcelo Carvalho (Teclado) e Mestrinho (acordeon).  Os músicos foram aplaudidos de pé pela harmonia e por aventurar na trilha de Dominguinhos e dos ritmos como a bossa nova, choro, samba e jazz

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