Grupo Afrôs e a turnê pelo SESC Amazônia

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O Grupo Afrôs está se preparando para sua próxima jornada! 2ª etapa da Turnê Afrôs/Inoromô para o SESC Amazônia das Artes!

12 de agosto – Cuiabá-MT
14 de agosto – Teresina-PI
16 de agosto – Castanhal-PA
18 de agosto – Macapá-AP
20 de agosto – São Luís-MA, às 20h na Praça Nauro Machado, Praia Grande

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Xangai faz show em São Luís na próxima semana

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Dia 19 (terça), às 21h – TEATRO ARTUR AZEVEDO

Show de música popular com o cantor Xangai com participação dos músicos João Liberato (flauta) e Ricardo Vieira (violão)

Produção:  Mariano Costa Produções
Ingresso:  Preço Único R$ 50

Indicação: Livre

Duração: 90 min

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Música no Espigão Costeiro, na Ponta D´Areia

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O Espigão Costeiro da Ponta d’Areia está sendo palco do Projeto Som na Ilha. O lançamento ocorreu no fim da tarde desse sábado (9), e teve como atração Jayr Torres Quarteto Jazz. A ação, que ocorrerá todos os fins de semana, traz neste sábado (16), o grupo Instrumental Pixinguinha, também da Escola de Música do Maranhão “Lilah Lisboa”.

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A proposta do projeto é aliar a beleza do local, o espetáculo do pôr do sol e a boa música instrumental produzida no Maranhão. A coordenação é do governo do Estado, por meio das Secretarias de Estado de Cultura (Secma), Infraestrutura (Sinfra) e Comunicação Social (Secom).

O projeto de urbanização do Espigão Costeiro inclui a construção de duas praças, quiosques para venda de artesanato maranhense, lanchonetes, iluminação, proteção de laterais, locais para coleta de lixo, pontos de observação e, ainda, calçadão para práticas esportivas como corrida, ciclismo e caminhadas, e reforma do Memorial Bandeira Tribuzi.

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Abertas as inscrições para o Prêmio Caymmi

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Reconhecer, fortalecer e premiar a produção musical baiana, impulsionando novas criações: eis a missão do Prêmio Caymmi de Música, que abre oficialmente no dia 11 de agosto suas inscrições. Estimulando a cadeia produtiva e promovendo a difusão da criatividade artística de compositores, intérpretes e grupos musicais, o Prêmio Caymmi terá duração total de dez meses, culminando na festa de premiação, que acontece no dia 30 de abril de 2015, no Teatro Castro Alves. As inscrições ficam abertas até o dia 30 de setembro e podem ser realizadas através do Portal www.premiocaymmi.com.br ou através da Caixa Postal 4119.

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Dividido em três categorias distintas – Show, Música e Videoclipe – o Prêmio Caymmi vai premiar os melhores intérpretes, direção artística e musical, cenário, iluminação, sonorização, produção, arranjo musical, fotografia, roteiro, entre outros quesitos. A premiação permite a inscrição de um projeto por categoria e além das categorias oficiais, também contemplará uma Categoria Especial, onde a Comissão Julgadora premiará projetos de destaque na área de produção musical. Para se inscrever, o artista deverá ser baiano ou residir na Bahia por no mínimo 03 anos. No caso da inscrição de bandas e/ou grupos, os integrantes deverão ser majoritariamente baianos. O regulamento completo do Prêmio pode ser conferido no Portal da premiação.

Formada pelos músicos Luciano Bahia, Luisão Pereira e Claudia Cunha e pelos jornalistas Hagamenon Brito e Luciano Matos, a Comissão Julgadora do Prêmio Caymmi será responsável pelas etapas de seleção dos habilitados em cada categoria, pelas indicações dos finalistas e escolha dos ganhadores.

O Prêmio Caymmi de Música é uma realização da Via Comunicação e Eventos e conta com o patrocínio da GVT, da Prefeitura Municipal de Salvador e da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, através da Lei de Incentivo Fiscal FazCultura.

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Agosto: sexta-feira tem na Na Massa, sim senhor

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Festival de Jazz e Blues chegou chegando em SLZ

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Depois de Barreirinhas onde a sexta edição do “Lençóis Jazz e Blues Festival” colocou os moradores e turistas para respirar música no, último fim de semana, o evento chegou a São Luís, na sexta-feira (8) e sábado (9). Em seu primeiro dia, o festival só comprovou o sucesso, colocando milhares de pessoas para fazer uma viagem musical ao som do jazz e blues. Na primeira noite de programação, o evento levou mais de 2.000 pessoas à Praça Maria Aragão, no Centro de São Luís, uma realização da Tutuca Produções.

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A programação musical foi aberta por Augusto Pellegrine, um dos músicos a trazer o jazz e o blues ao cenário artístico de São Luís, há mais de três décadas. Em uma apresentação envolvente e recheada de referências internacionais, o ilustre músico embarcou em um setlist que privilegiava grandes momentos do jazz norte-americano no show denominado “Augusto Pelegrinne in Jazz”. Em sua parte solo, o cantor conquistou todo o público e foi aplaudido de pé em um momento de emocionante reconhecimento a trajetória musical de Pellegrine em São Luís. “É fantástico, pois ver essa plateia toda só para ver você cantar é um reconhecimento do que eu tenho feito pelo jazz durante estes 35 anos”, vibrou o intérprete.

Acompanhado, não foi diferente. “É uma exposição muito gratificante se apresentar ao lado de músicos que já percorreram muita estrada”, disse Augusto sobre os convidados especiais Fernando de Carvalho e Camila Boueri. Ambos garantiram momentos ímpares aos presentes com apresentações inesquecíveis que mostraram a beleza, a força e a afinação de suas vozes. Fernando de Carvalho falou do prazer de se apresentar no festival.

“Eu acompanho o festival desde o início como músico e também na plateias e me senti muito honrado em ser convidado por Augusto que acatou a sugestão de Tutuca para que a gente se apresentasse junto com a Camila. Foi maravilhoso”, comemorou Fernando de Carvalho. Camila Bouere se emocionou ao falar do projeto. “Esse projeto é tudo de bom por vários motivos: pela qualidade musical, por ser na praça, por ser de graça, por democratizar a música e possibilitar a integração entre os músicos. É maravilhoso”, comentou a cantora.

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Em seguida, foi a vez das exuberantes e empolgadas Clusters Sisters. A repercussão do programa “Superstar”, da TV Globo, pelo qual elas passaram, mostrou que as cantoras garantiram um público fiel em São Luís. Cheias de ritmo, carisma e uma excelente banda de apoio, as cantoras captaram a essência musical dos anos 30, fizeram referência à Motown, à era disco e, também, a hits nacionais, como “Tico Tico”.

“É uma oportunidade que vamos levar para sempre. Ser convidado para tocar aqui é um prazer imenso”, comentaram as cantoras. No repertório, hits como “Hit The Road Jack”, de Ray Charles, ganhou uma nova roupagem e trouxeram um momento teatral e dançante ao público do festival. Elas também lembraram que São Luís é a “Ilha do Amor”, terra de muita música e de reggae, que também fez um breve passeio no repertório das meninas.

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Para fechar o primeiro dia do festival em São Luís, o gaitista carioca Jefferson Gonçalves proporcionou uma apresentação regada por bastante blues. Fazendo uma grande mistura musical de ritmos, com momentos de evidente referência aos clássicos da música nacional e, também, ao gênero rock. Jefferson Gonçalves também presenteou a plateia trazendo em sua banda o ilustre e premiado percussionista Laudir de Oliveira que já ganhou o prêmio Grammy com a banda Chicago e tocou com muitos ídolos do cenário internacional como Michael Jackson e Santana. Juntos brilharam, encantaram o público e fecharam em grande estilo a primeira noite do evento.

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No período da manhã, o mesmo músico iniciou a programação do festival, com uma oficina de gaita realizada na Escola de Música Lilah Lisboa, no Centro Histórico de São Luís. Várias crianças e adolescentes da Escola Liceu Maranhense puderam conhecer um pouco mais sobre o instrumento, sobre técnicas de respiração e da importância delas para o aprimoramento musical. Vanessa Drummond, de 14 anos, adorou. “Achei o máximo. É muito educativa e ajuda muito as pessoas que querem seguir uma carreira musical e estão em dúvida do que querem fazer. Me chamou à atenção o modo como ele toca. É muito diferente. A gaita também é muito educativo. E ele falou se sonhos. Da gente acreditar em nossos sonhos. Eu sonho em ser cantora e foi bom ouvir a história de vida dele”, ressaltou.

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SÁBADO – O público, realmente, comprou a ideia do festival e embarcou em uma viagem musical com muito jazz, blues e, também, outros estilos bem distintos como o pop, a MPB e o rock, no sábado (9). A diversão foi iniciada com a talentosa cantora carioca Joyce Moreno.

Com um setlist arrebatador, que contava com “Essa Mulher”, “Medo de Amar” e “O Morro Não Tem Vez”, a cantora soube conquistar os milhares de ludovicenses fosse com a banda, ou em seus momentos solos, como na interpretação marcante de “Águas de Março”, ou na belíssima homenagem ao cantor maranhense João do Vale em “Carcará”. “Já vinha cantando essa música, com a banda Casuarina. Vindo ao Maranhão, nada melhor do que cantar João Vale, esse grande compositor”, afirmou. “Foi uma delícia me apresentar em São Luís. Foi lindo”, acrescentou Joyce.

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Em seguida, foi a vez da atração internacional da noite: a estonteante e carismática cantora cubana Yilian Canizares. “Estou muito feliz em estar aqui”, disse a artista logo nos segundos iniciais de sua apresentação. Com um repertório animado e empolgante, foram poucos os que não se renderam ao talento da cantora. Muitos aplaudiram, seguiram em coro e vibraram, principalmente, com a entrada da artista maranhense Rosa Reis e as caixeiras, que fizeram uma participação especial no show. Uma homenagem à cultura popular e a integração de povos proporcionada pela música. O público aplaudiu de pé e se emocionou sentindo-se homenageado pela artista que mora na Suíça.

“O público foi muito receptivo. O festival é muito precioso e espero que continue, com bastante êxito”, revelou Yilian Canizares. Já para a cantora Rosa Reis, fazer o intercâmbio entre Brasil e Cuba foi um momento ímpar. “Fomos pegos de surpresa e foi um momento muito importante pra gente. E a música atinge todas as pessoas, de qualquer lugar e qualquer região”, comentou.

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Para encerrar a noite e a sexta versão do Lençóis Jazz e Blues Festival, foi a vez do eclético Artur Menezes, que não poupou nos estilos musicais em sua apresentação “blueseira” e fez uma verdadeira salada musical: teve pitadas de forró, uma mistura de rock com jazz e um temperozinho com gosto de country e soul. Totalmente empolgado, o artista não conteve a alegria em participar do festival e se entregou ao público: foi para a plateia “tocar juntinho” canções do seu repertório.

“Estou muito feliz por fazer parte do festival desde o começo. Fiz um show bem pra cima, com muito carisma, pra interagir muito com o público”, revelou o músico. No setlist, a pegada rock falou mais alto, mas canções como “Early To Mary” deram o tom baião ao show, que ainda contou com uma homenagem a Luiz Gonzaga.

O festival é um projeto social que tem como objetivos contribuir para o desenvolvimento socioeconômico e cultural dos dois municípios por meio da música e oferecer entretenimento de boa qualidade a moradores e turistas.

Neste ano, o 6º Lençóis Jazz e Blues Festival, com entrada gratuita, teve o louvável patrocínio da COMPANHIA ENERGÉTICA DO MARANHÃO (CEMAR), por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, os apoios culturais das Prefeituras Municipais de Barreirinhas e de São Luís (FUNC e SETUR), Tam Linhas Aéreas, FIEMA/SESI, SESC, Tory Brindes, Clara Comunicação, Taguatur, Quebrantar Music e Tv Mirante e as parcerias das Pousada Murici, Pousada Lins, Pousada Paraíso dos Lençóis, Pousada do Riacho, Pousada Paraíso dos Guarás, Pousada Lins, Porto Preguiças Resort, do Hotel Grand São Luís, do restaurante Deck Bistrô, do Rock & Ribs Lounge Steakhouse São Luís, do Rossetti Buffet e do Sens Beauty Lounge.

Fotos: Taciano Brito

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Ylian Cañizares: “evocando os orixás em SLZ”

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Na tarde desta sexta-feira (8/9) tive o prazer de conversar com a violinista e cantora cubana Ylian Cañizares, uma das atrações da noite de sábado (9) e da última noite da 6ª edição do Lençóis Jazz e Blues Festival, na Praça Maria Aragão, na avenida Beira-Mar, no Centro Histórico de São Luís, realização da Tutuca Produções.

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Simpática e cheia de charme, Ylian me presenteou com o primeiro CD, composto de onze faixas. Depois começamos a conversar. Ela disse estar dividida entre Havana, capital de Cuba, sua terra natal, e a Suíça. É uma artista que pode tocar sonatas de Bach, swing de New Orleans e ao mesmo tempo despertar divindades iorubás.

– Sou uma artista que divido o meu tempo morando em Cuba e na Suíça. Essa ponte-áerea é tem sido significativa para minha vida musical. Sou uma artista de influência clássica, que reativo o poder híbrido do jazz latino, comungando com as divindades iorubás. Ao saber da ligação com os cultos africanos, me faz apreciar o Brasil. É legal tocar aqui e me sentir próxima dessa matriz africana aqui existente e que faz do meu repertório jazzístico.

Ylian disse, ainda, não esquecer suas raízes, mas que sempre procura dar uma percepção inovadora e com uma característica peculiar e particular ao mostrar essa música para o mundo.

Aos poucos, a artista vem conquistando o mercado brasileiro. Em março deste ano, ela foi uma das atrações do Festival de Jazz de Guaramiranga, no Ceará. Indagada sobre a receptividade do público, Ylian afirmou ter vivenciado uma experiência maravilhosa.

– O público brasileiro me encanta, me emociona. É caloroso, generoso e entusiasta. Costumo dizer que o sucesso de show é 50% da performance do artista e outros 50% são da participação da plateia. Quando isto acontece, eu me inspiro e me entrego no palco. E foi o que aconteceu no meu show no Festival de Jazz de Guaramiranga – ressaltou.

E se o assunto é a música e o músico brasileiro, Ylian cita Caetano Veloso, Gal Costa, João Bosco, como alguns artistas de cabeceira. Ela adiantou que vai gravar o segundo disco, a partir de novembro. O disco é produzido por Alê Siqueira. “Pretendo revisitar a raiz da música brasileira e a partir daí colocar o meu tempero”, assegurou.

Ylian Cañizares será a segunda atração da noite de sábado. Ela será acompanhada pelo trio Ochumare (Oxumaré). Abel Marcel (piano), David Brito (contrabaixo) e Cyril Megamey (bateria e percussão). E quanto ao repertório do show em São Luís, a violinista e cantora promete um momento especial para o público.

– Eu irei apresentar uma oração chamada “Beroni Abebe Osun (Oxum). É um mantra dedicado aos deuses, orixás, que serão evocados com um toque do folclore maranhense. Essa será a primeira vez apresento esse tema ao vivo”, frisou.

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Praça de Santo Antônio ocupada com poesia

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santoantonio A poesia ocupa a Praça Santo Antônio, neste sábado, a partir das 17h. Convidados especiais Padre Antônio Vieira, Benedito Leite, Antônio Lobo e você sabe pintar o sete com arte. Até lá.

O objetivo dos artistas e simpatizantes do movimento é ocupar o pontos significativos de São Luís e chamar atenção de todos que esse Patrimônio tombado pela Unesco é do mundo, mas em primeiro lugar é nosso !

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Somos todos pedestres !

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Hoje, sexta-feira, dia 8 de agosto, foi escolhido como o Dia do Pedestre. A data surgiu em homenagem aos Beatles, e a famosa fotografia tirada em 8 de agosto de 1969. Os integrantes do grupo de Liverpool atravessam a faixa de pedestre da Abbey Road, no noroeste de Londres, Reino Unido.

Alerta

É unânime a reclamação dos pedestres sobre o desrespeito a faixa de segurança por parte de motoristas e motociclistas. Desrespeito que muitas das vezes acaba em acidentes fatais.

Balanço

Dados do Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS), da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), revelam que somente no primeiro semestre de 2014 foram registradas a morte de 16 pedestres por atropelamentos na ilha de São Luís. Além disso, este ano, já aconteceram 70 acidentes não fatais envolvendo pedestres.

Segundo informações do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram atendidos pelos socorristas do serviço de emergência, até julho de 2013, 431 vítimas de atropelamento na Grande São Luís. Em 2012, o registro de atendimentos chegou a 787 vítimas.

Segundo o Mapa da Violência do Instituto Sangari, em 2010, 41 mil pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito no Brasil, deste total, 29,1% eram pedestres.

Diante dos dados alarmantes e crescentes, no Dia Mundial do Pedestre comemorado, nesta sexta-feira (8), o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) trabalha para a mudança de comportamento de todos aqueles que utilizam as vias públicas.

Conscientização

O coordenador de educação para o trânsito do Detran-MA, Roberval Lopes, defende que para mudar o comportamento do condutor é também necessária uma mudança de comportamento do pedestre, que deveria sempre utilizar a faixa de segurança e não atravessar em qualquer local da pista.

– A mudança de comportamento aliada à fiscalização e engenharia de trânsito podem mudar a realidade atual de desrespeito. A engenharia de trânsito também é responsável por essa sensação de desrespeito, por exemplo, sabemos que existem cruzamentos que não dão chance para o pedestre, quando o sinal está vermelho para uma pista, fica verde para a pista que cruza, a engenharia em muitos casos parece pensar apenas na fluidez do trânsito – explica Roberval.

Vale ressaltar que em 2014, a campanha da Semana Nacional de Trânsito é dedicada ao pedestre. O tema tem como slogan “Cidade para as pessoas: Proteção e Prioridade ao Pedestre”. Atividades voltadas para a conscientização de condutores e pedestres serão desenvolvidas em todo o país.

– Estamos aproveitando este dia para alertar, principalmente, as crianças e os idosos que são as maiores vítimas de atropelamento. A determinação da governadora Roseana é para criarmos na sociedade a cultura do respeito às leis de trânsito e da faixa de pedestre que é fundamental para que tenhamos um trânsito mais seguro. Infelizmente nem os pedestres e muito menos os motoristas tem essa postura de parar na faixa. É muito comum ver pedestres atravessando avenidas fora da faixa sendo que a poucos metros dali há faixa de pedestres – destacou o diretor Geral do Detran-MA, André Campos.

D’Ávila Silva, técnica em segurança do trabalho, lembra que “para atravessar na faixa, a espera por um condutor que pare ainda é muito grande”. A aposentada Maria Rodrigues, de 71 anos, diz que nem os idosos são respeitados. “Soube de um idoso que morreu atropelado mesmo atravessando na faixa”, enfatiza Maria.

Dicas para o pedestre

1- Atravessar a via sempre na faixa de pedestres
2- Andar sempre nas calçadas
3- Na ausência de calçada, andar no bordo da pista o mais próximo possível do acostamento e no mesmo sentido dos veículos.

Fonte: Assessoria Detran/MA

 

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Augusto Pellegrini abre Festival de Jazz em SLZ

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Augusto Pellegrini: cantor de jazz e blues, escritor, articulista sobre futebol do jornal O Imparcial, radialista e economista. Autor de um dos mais importantes livros sobre jazz em língua portuguesa – Jazz: Das Raízes ao Pós-bop lançado pela editora Códex. Também é contista com quatro livros publicados, sendo o mais recente O Bruxo de Concepción, pela Clara Editora.

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Pellegrini é apresentador há mais de 32 anos de programa de jazz no rádio do Maranhão. A história dele começou com o Mirante Jazz, em 1982, onde ficou no ar até 2004. Um mês depois de ter deixado a emissora, assumiu o Sexta Jazz, que vai ar pela FM Universidade até hoje.

Como cantor e divulgador do jazz, já atuou nas principais casas noturnas, bares e teatros na cidade de São Luís, além de ter sido o apresentador oficial do 1º Lençóis Jazz e Blues Festival, realizado na cidade de Barreirinhas. Recentemente, em outubro de 2013, apresentou o show Swingin’ Lovers – Bennett and Sinatra que foi muito bem recebido pelo público. Augusto Pellegrini, esse cara, realmente, nota jazz, conversou um pouco da história com a música e São Luís, além de falar do show de abertura da 6ª edição do Lençóis Jazz e Blues Festival, que ocorre nesta sexta-feira (8) e sábado (9), na Praça Maria Aragão, na avenida Beira-Mar, Centro Histórico de São Luís. A programação completa do Festival confira Aqui…

PEDRO SOBRINHO – Quantos anos no Mirante Jazz na Mirante FM ?

AUGUSTO PELLEGRINI – O Mirante Jazz começou na Radio Mirante FM em outubro de 1982 e foi levado ao ar ininterruptamente por 22 anos, até junho de 2004. Um mês depois de ter deixado a Radio Mirante FM eu comecei na mesma linha o programa Sexta Jazz na Radio Universidade FM, onde já estou há 10 anos, totalizando 32 anos de jazz no radio maranhense.

PEDRO SOBRINHO – Como nasceu o teu envolvimento com o jazz ?

AUGUSTO PELLEGRINI – O jazz fez parte da minha vida desde os tempos de criança, mas o meu envolvimento profissional nasceu quase que acidentalmente, pois com o início do Mirante Jazz, além de apreciar o jazz como ouvinte, eu tive que começar a estudar e me aprofundar na matéria. Como uma coisa puxa outra, logo me vi transformado de cantor de bossa-nova e samba-canção para cantor de jazz e de standards da música norte-americana.

Eu tenho, porém, a impressão definitiva de, quer seja como produtor e apresentador de programas de jazz, quer seja como escritor de livros e artigos sobre jazz, quer seja como cantor de jazz, quanto mais eu me aprofundo no assunto, mais me falta o conhecimento sobre jazz.

PEDRO SOBRINHO – Além de música, você respira literatura. És mais música ou literatura ?

AUGUSTO PELLEGRINI – A minha vida é composta de fases. Já tive a fase de compositor, quando a facilidade de produzir letra e música era muito farta. Hoje tenho dificuldade em compor. A minha fase de cantor é relativamente recente, pois comecei em 2000, mas de certa forma ela supre o meu lado músico, o que exige uma habilidade diferente, que foge da poesia e da musicalidade para cair no campo da alma interpretativa. Hoje eu curto mais a literatura, quer escrevendo artigos sobre esporte, música e literatura, quer continuando a produção de contos e livros sobre jazz, porque se trata de uma atividade que eu posso exercer 24 horas por dia, tendo como companhia apenas um computador e a cabeça cheia de idéias.

PEDRO SOBRINHO – O teu gosto por jazz influencia na literatura ?

AUGUSTO PELLEGRINI – Com toda a certeza. Minha literatura tem um pouco de jazz nas entrelinhas, no estilo, na sutileza, no approach. Eu considero o jazz algo que vai além da música. Além de ser uma filosofia, jazz é também um estado de espírito. E dentro deste prisma fica óbvio que a minha literatura sofre uma profunda influência não só do jazz como também da música lírica e erudita quando eu enveredo por textos mais dramáticos.

PEDRO SOBRINHO – Fale da tua relação com o esporte.

AUGUSTO PELLEGRINI – Eu me interesso profundamente pelo esporte, embora pessoalmente nunca tenha tido habilidade e talento para praticar nenhum deles. Tal interesse me levou muito cedo aos estádios para assistir às partidas e acompanhar a qualquer tipo de literatura de referência – jornais, revistas, livros, e agora, sites – culminando por em 1994 começar a escrever um artigo sobre a matéria (Bola Alta) no jornal O Estado do Maranhão, onde fiquei até 2013, quando ingressei no O Imparcial e assino o artigo Gol de Placa.

Minha relação com o esporte chegou até os clubes na década de 1980 quando assumi no Maranhão a presidência do Esporte Clube Tupan, trabalhando no desenvolvimento de diversas atividades além do futebol profissional, como o futebol de base, o handebol, o futsal e a ginástica. Infelizmente o Tupan foi descontinuado oito anos depois da minha gestão.

PEDRO SOBRINHO – Você já conhecia o Lençóis Jazz & Blues Festival na condição de mestre de cerimônia, em Barreirinhas. E, mais uma vez, foi convidado para apresentar o festival na versão 2014, em São Luís. Agora, como você recebeu o convite para cantar no festival ?

AUGUSTO PELLEGRINI – Tenho orgulho de fazer parte da primeira turma que desbravou o festival na sua primeira edição. Eu me lembro de detalhes da organização e da luta de todos – produtores, assessores de imprensa, auxiliares, técnicos – para que tudo funcionasse da melhor maneira possível. Acredito que todos aprendemos muito com o pioneirismo. Lá em Barreirinhas tive oportunidade de cantar uma música de improviso na última apresentação do último dia, com a banda de Edson Travassos. Fiquei muito satisfeito em ser chamado para apresentar o festival. novamente, agora em São Luís, e mais feliz ainda por fazer parte do grupo de cantores que abrilhantarão a festa. Tenho trabalhado bastante em shows de jazz e assemelhados em São Luís nos últimos quinze anos, e considero este convite para me apresentar ao lado de verdadeiros ícones da música como um prêmio à minha persistência.

PEDRO SOBRINHO – Você está acostumado a shows em formato pequeno, intimista. A responsabilidade aumenta ao cantar para uma platéia maior e diversa, tendo em vista um festival com acesso liberado que visa democratizar a música ?

AUGUSTO PELLEGRINI – Eu não tenho preocupação em cantar para muitas ou poucas pessoas. Dependendo do tamanho e do comportamento do público eu costumo imprimir uma dinâmica diferente que melhore a aceitação dos ouvintes e a minha concentração como cantor.Acho excelente poder apresentar meu trabalho para uma platéia que não está habituada com o jazz, e para tanto tomei algumas providências para manter o público empolgado, tais como apresentar um repertório versátil que varia entre o jazz puro, o swing, a soul-music, o jazz tradicional e alguns standards relativamente comerciais, e convidei dois cantores para participar (Camila Bueri e Fernando de Carvalho) cujos timbres e estilos ajudarão na diversificação do espetáculo.

PEDRO SOBRINHO – Você falou em Camila Bueri e Fernando de Carvalho, que serão os os seus convidados no palco. O que eles representam musicalmente para você ? Quem são os músicos que vão acompanhá-lo ?

AUGUSTO PELLEGRINI – Depois de imaginar diversos tipos de formação acabei optando pelo trio – piano, baixo e bateria – que representa a essência do jazz convencional, e para tanto convidei três músicos que tem a capacidade de transmitir esse espírito com muita qualidade: o tecladista será Marcelo Rebelo, que fará uso dos diferentes timbres dos seus teclados para diversificar a sonoridade dos arranjos; Sergio Mariano fará uso do contrabaixo acústico e do baixo elétrico dependendo da mensagem musical a ser enviada; e Fleming Bastos, talvez o nosso mais eclético baterista, transmitirá toda a sensibilidade do seu beat com a sua classe e categoria habituais. Quanto aos cantores convidados, busquei dois intérpretes que têm afinidade com a malícia interpretativa da língua inglesa, em termos de pronúncia e divisão. Trata-se do jovem veterano dos palcos Fernando de Carvalho, que apresentará duas versões como as mostradas no seu show “Cantando Hollywood e a Broadway” e da jovem debutante Camila Bueri que começa a mostrar um trabalho voltado ao pop e soul-music com bastante consistencia.

PEDRO SOBRINHO – O jazz está no teu DNA. E o show é significativo e marcante nesse seu envolvimento, especificamente com esse gênero musical. Tem como você adiantar o que está reservando para esta noite tão especial ?

AUGUSTO PELLEGRINI – Nós estamos projetando uma espécie de pocket-show com onze músicas em pouco menos de uma hora de duração, isto é, o show será muito dinâmico e composto por músicas de curta duração. Eu acho que se apresentar em um festival é diferente do que se apresentar em um show regular pelo tipo de público que estará presente. Então eu, meus músicos e meus convidados resolvemos colocar no mesmo pacote músicas com mais brilho, como ‘Lullaby of Broadway’, ‘I’ve Got You Under My Skin’ e ‘Hello Dolly’, coisas mais modernas como ‘What a Difference a Day Made’ e ‘For Once in My Life’, pegadas de blues e soul como ‘Miss Celie’s Blues’ e ‘Georgia on My Mind’, e músicas mais populares que vão de ‘Natural Woman’ e ‘New York New York’, buscando atingir as diferentes fatias de espectadores. Evitamos solos longos e demasiados eruditos que seriam apreciados apenas pelo verdadeiro jazzófilo, mas que
poderiam ficar monótonos para o público alternativo.

PEDRO SOBRINHO – Você sempre foi o divulgador do jazz e seus derivados no radio. Tudo começou no Mirante Jazz, na Mirante FM. E hoje apresenta Sexta Jazz, na radio Universidade FM. De lá pra cá você sente que contribuiu na formação de platéia para o consumo deste tipo de música, e para que produtores de eventos acreditassem que o jazz também é viável em São Luís ?

AUGUSTO PELLEGRINI – Historicamente, não há como evitar a evolução cultural de um povo. Alguma coisa teria acontecido mesmo sem a existência de programas específicos de jazz, mas com certeza a exposição que o ouvinte maranhense está tendo desde 30 anos atrás colaborou muito para a aceitação do jazz nas camadas mais jovens. Antes da minha chegada em São Luís o jazz era cultuado por uma minoria de pessoas de meia idade que ouvia seus discos no recesso das suas casas e não tinham oportunidade de ir a shows ou eventos onde pudesse ouvir jazz, mesmo se mais moderno e com uma sonoridade diferente daquela dos velhos discos LP. A partir do Mirante Jazz houve uma abertura gradual que deu origem não são a produtores de mente aberta como a diversos músicos que começaram a incorporar a linguagem jazzística nas suas interpretações e a formar grupos específicos de jazz e blues. Um exemplo da abrangência que o jazz está tendo é o próprio Lençóis Jazz & Blues Festival, que há seis anos vem apostando nessa fórmula mágica que tem o jazz e o blues como essência e como mote.

PEDRO SOBRINHO – Você nasceu em São Paulo, mas adotou São Luís para viver. Você criou raiz na cidade. Se estabeleceu com a família, profissionalmente e conquistou espaço para trabalhar com uma coisa que você gosta muito: a música, a literatura. Ainda está faltando alguma coisa para legitimar a sua afinidade com São Luís e a vida, numa espécie de missão cumprida ?

AUGUSTO PELLEGRINI – A gente nunca acaba de cumprir a nossa missão. Cada dia que passa me vejo mais motivado a cantar, a me apresentar e a escrever. Cada nova manhã significa a perspectiva de novos trabalhos e de novos desafios.

Hoje, a minha preocupação é fazer um papel bonito na minha apresentação no Lençóis Jazz 7 Blues Festival; daqui a alguns dias será um evento que tenho agendado com a marca de Sinatra & Bennett; a cada quinze dias uma apresentação no Manu Restaurante, casa onde estou cantando atualmente; todas as semanas pesquisas para criar polêmicas e discussões sobre esporte nas páginas de O Imparcial; diariamente a atualização do meu blog e o meu dia-a-dia dentro da área acadêmica; e até o final do ano a expectativa de ver meu novo livro sobre jazz – As Cores do Swing – ser lançado pala Editora Resistência Cultural.

Minha afinidade com São Luís vai além do clima, da praia, do mar e da arquitetura da cidade. É como se eu tivesse nascido aqui, terra de poetas.

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