Praia Grande: a casa das “almas penadas”

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Fiz um passeio pela Praia Grande na noite de sexta-feira (7/11), e mais uma vez sai de lá decepcionado com o cenário e cenas degradantes e deprimentes. A impressão é que mesmo que a Humanidade se encontre em uma evolução contínua e ascendente, tem um comportamento anormal. Ele (o humano) ignora simplesmente aquilo que definimos como real. Tudo em nome do individualismo. Eu me refiro a uma parcela significativa da população maranhense, especialmente a ludovicense, que prefere a apreciar a sua zona de conforto à convergir com um problema que é coletivo.

É chato bater sempre na mesma tecla. Mas, não justifica um dos cartões de visita mais imponente de São Luís, Patrimônio da Humanidade  tombado pela Unesco se tornar alvo do descaso. Além de mendigos, “hippies”, uma população alucinada pelo “crack”, entre outras substâncias lícitas e ilícitas, vagando pelas ruas e becos do Centro Histórico, encontramos por lá, gente mal educada jogando lixo no chão, dirigindo, estacionando carros em locais proibidos e casarões abandonados servindo de abrigo para quem a vida perdeu sentido. E o maior agravante ao problema é a cegueira total da sociedade civil e organizada desse Estado.

Como já dizia o educador Paulo Freire: “A única coisa capaz de formar um ser humano é a consciência crítica, a capacidade de pensar seu ambiente e suas relações. Alfabetizar é isso, não é aprender a escrever o próprio nome num papel.” Portanto, muita reflexão e ações concretas para que possamos legitimar um amor verdadeiro por São Luís.

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