Jorge Ben Jor, outrora conhecido apenas como Jorge Ben, está com um disco somente de inéditas. Chama-se Recuerdos de Asunción 443. Trata-se de uma compilação de músicas esquecidas nos arquivos da gravadora Som Livre, pela qual ele tinha contrato, e que nunca chegaram ao conhecimento dos fãs do artista.

Os cariocas terão o privilégio de conhecer de perto o novo trabalho trabalho de Ben, ou Benjor, em uma festa cheia de misturas nesta quinta-feira, 6, na Fundição Progresso, na Lapa (RJ).

Jorge Benjor entra em cena acompanhado da famosa Banda do Zé Pretinho. Além de apresentar canções do novo CD, não irão faltar antológicas como País Tropical, Mas Que Nada, Fio Maravilha, Banda do Zé Pretinho, e tantos outros.

Chegou a ser criticado pelo universo purista do canto erudito por abraçar a idéia de flertar com outras nuances da música, sem perder a essência. O tenor procurou intencionalmente a fusão do clássico com o pop, do antigo com o moderno, e a utilizar –vejam só– instrumentos eletrônicos em algumas apresentações! Foi com esse espírito desafiador que acabou fazendo parcerias com Bono, Sting, Suzane Vega, Brian May, Bob Geldof e Mike Oldfield.

Essa mudança no comportamento musical, assim como fazer turnês consideradas megalomaníacas, ou então promovendo concursos que levava o seu nome custou ao artista críticas ácidas. Foi conceituado de exibido pelos conservadores do clássico.

O fato é que boa parte dos habitantes do mundo da ópera é purista e convencido. É possível imaginar qual foi a reação “dessa gente” quando, em 1990, Pavarotti se apoderou de um trecho da sagrada ópera “Turandot”, de Puccini, e a transformou no hino da Copa do Mundo na Itália. Foi chamado de mercenário.

A princípio, o tenor manteve o espírito alegre e não se importou com os ataques, que considerava “ranço de elitistas”. Mas eram mais que ataques – eram ofensas. Pavarotti foi acusado pelos ortodoxos de jogar pérolas aos porcos por levar ao grande público obras de Verdi, Puccini e Gaetano Donizetti, este último um de seus grandes amores musicais. O lançamento dos “Três Tenores” foi, de certa forma, um pontapé no traseiro desses críticos. O álbum foi um sucesso estrondoso, e o é ainda hoje.

Além dos shows, serão promovidos workshops pelos músicos convidados, onde discutirão novas técnicas e promoverão a interação com os artistas e públicos locais.

Entre as atrações, o Trio maranhense “Só 3”, formado por Mauro (baixista), Jayr Torres (guitarrista) e Oliveira (baterista), que já estão no circuito nacional, tocando em Caruaru, Cuiabá e outros eventos da revista Cover Baixo, pelo alto nível técnico apresentado.

Os shows têm início às 19h sempre com quatro atrações por noite. A direção do espetáculo é de Celso Pixinga (SP) (foto), Nilton Wood (SP) e a produção é de Silas Duarte (MA). O acesso é livre.

Histórico

CELSO PIXINGA (SP)

Contrabaixista, compositor, arranjador, diretor musical e educador. Com 25 anos de carreira solo, é considerado um dos maiores contrabaixistas do mundo nos baixos de 4,5,6 e fretless. Foi o primeiro baixista brasileiro a lançar um CD no Blue Note de Nova York. É considerado pela critica especializada Mundial, o baixista MAIS RAPIDO DO MUNDO.

Já trabalhou com grandes nomes do cenário nacional e internacional: Jessé, Eduardo Araújo e Sylvinha, Gal Costa, Ângela RoRô, Evandro Mesquita, Cida Moreira, Ana Caran, Laura Finochiaro, Jane Duboc, Lica Ceccato, Wanderléa, Taj Mahal, entre outros. Na área instrumental: Victor Biglione, Rique Pantoja, Marcos Rezende, Banda Retoque, Marinho Boffa, Zona Sul, TNT, Todos Por Um, Don Harris, Heitor TP, Faiska, Romero Lubambo, Mozart Mello, Jose Lourenço, Nelson Ayres, Roberto Sion, Gonzalo Rubalcaba, Dave Weckl, entre outros.
Discografia: 14 CDs e 3 DVDs. Material Didático: 8 Video-aulas e 1 Método de Slap

ITAMAR COLLAÇO (SP):

Contrabaixista e compositor. Começou a tocar aos 14 anos como autodidata. Desde então atua com grande destaque na Música Popular Brasileira: de cursos e oficinas culturais na Universidade Livre de Música Tom Jobim (ULM) a participações em algumas edições do Festival de Inverno de Campos do Jordão.

Tocou com Gilberto Gil, Cláudio Roditi, Dione Warwick, Eugênia Melo e Castro, Nelson Ayres, Paulo Bellinati, Jane Duboc, Eliane Elias, Randy Brecker, Amelita Baltar, Raul de Souza, Mike Stern e Chuck Marohnic, entre outros. Com a orquestra Arte Viva, regida por Amilson Godoy, acompanhou Elba Ramalho, Alceu Valença, Dominguinhos e Maria Bethânia.

Desde 2000, integra o Zimbo Trio com Amilton Godoy e Rubinho Barsotti. Discografia: Gravou 2 discos solos: “De outra forma”(1998) e “Já nas bancas” (2000). Com o quarteto DICA, lançou “Colcha de Retalhos”.(2000).

EBINHO CARDOSO (MT):

Contrabaixista, compositor e pesquisador. Há sete anos pesquisa as possibilidades do baixo como instrumento harmônico que resultou no livro “Harmonia e Dicionário de Acordes para Baixo Elétrico”, revisado por Ian Guest e Sidnei Duarte, com prefácio de Arthur Maia. Também participa da coletânea “The Essential Mato Grosso”, lançada no Miden, França, no ano de 2005.

Em sua trajetória, fundou a Volume – Voluntários da Música – por meio do Instituto Cultural Espaço Cubo, em 2001 e criou a Semana da Música, evento que reúne nomes consagrados da música instrumental brasileira e é coordenador musical do Festival de Inverno de Chapada dos Guimarães.

Em 2004 foi eleito pela classe artística do Estado como um dos conselheiros de cultura do Estado de Mato Grosso. Dividiu o palco com grandes nomes da música brasileira como Arthur Maia, Glauton Campelo, Renato Braz, Marcela Mangabeira, Erivelton Silva, Carlos Negreiros, Daniel Santiago, Hamilton Pinheiro, André Vasconcellos, Di Steffano, Marcos Ninrichter, Ademir Juniooh entre outros.

Discografia: Acaba de gravar seu primeiro CD intitulado “Verticais”, onde o baixo é responsável por grande parte das harmonias e melodias, explorando a essência de ritmos brasileiros, como baião, afoxé, maracatu, samba, samba funk entre outros, sempre com a influência jazzística, deixando evidente as potencialidades do baixo elétrico como instrumento solista.

MIQUÉIAS SANTANA (SP):

Começou a tocar aos 15 anos como autodidata em igrejas evangélicas, onde atuou com várias bandas, grupos e corais de soul e funk.

Estudou na Universidade Livre de Música (ULM), com grandes nomes: Arismar do Espírito Santo, Chico Gomes e Celso Pixinga.

Já tocou com várias bandas, acompanhando duplas sertanejas e grupos de Rap.

Atualmente é professor e coordenador do curso de Baixo elétrico e coordenador de Música Popular da Fábrica de Criatividade (SP), e na Ex-Music Personal unidade Atibaia.

Também desenvolve materiais didáticos com Celso Pixinga.
Está preparando um disco que será lançado ainda em 2007.

PROGRAMAÇÃO DOS SHOWS

Dia 13/09 Quinta-feira

Paulo Dantas (PI)
Igor (MA)
Neném (MA)
Tiago (MA)
De Oliveira (RN)
Itamar Collaço (SP)

Dia 14/09 Sexta-feira

Edson (MA)
Lionel (MA)
Carlos Eduardo (MA)
Diórgenes Torres (MA)
Celso Pixinga (SP)
Miquéias Santana (SP)

Dia 15/09 Sábado

Um estudo de mais de 1.000 artistas, principalmente britânicos e norte-americanos, desde a época de Elvis Presley até o rapper Eminem, descobriu que eles tinham de duas a três vezes mais chances de sofrer de morte prematura do que a população geral.

Entre 1956 e 2005, houve 100 mortes entre os 1.064 músicos analisados por pesquisadores do Centro de Saúde Pública na universidade John Moores, em Liverpool.

Assim como Presley, o rol dos que morreram antes da hora inclui o vocalista do The Doors, Jim Morrison, o guitarrista Jimi Hendrix e o líder do Nirvana, Kurt Cobain.

Mais de 25 por cento de todas as mortes estavam relacionadas a abuso de drogas e álcool, disse o estudo no Journal of Epidemial Community Health.

“O documento descreve claramente uma população de estrelas do Pop e do Rock que têm um risco desproporcional de mortes relacionadas ao álcool e às drogas”, disse Mark Bellis, um dos principais autores do estudo.

Ele disse que o estudo levantou questões sobre a conveniência de usar estrelas do Rock em mensagens de saúde pública, como campanhas anti-drogas, já que levam uma vida cheia de riscos.

“Na indústria da música, fatores como estresse, mudanças de popularidade para obscuridade, e exposição a ambientes onde álcool e drogas estão facilmente disponíveis, podem contribuir para uso dessas substâncias assim como outro comportamentos auto-destritivos”, disse o estudo.

Comandado por Lobão e apresentado por Patrícia Pilar, o Programa Som Brasil destacou os brasilienses do Móveis Colinais de Acaju, os matogrossenses do Vanguart e a cantora carioca Anna Luiza. No total, foram apresentadas 14 canções em uma hora de programa.

Anna Luiza interpretou “Ouro de Tolo”, “Tente Outra Vez” e “Maçã”. O grupo de Brasília tocará “Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás”, “Carimbador Maluco”, “Eu Também Vou Reclamar” e “Como Vovó Já Dizia”. O folk rock do Vanguart apresentou “Cowboy Fora Da Lei”, “Rock Das Aranhas” e “Medo Da Chuva”. Para encerrar o programa, todas as atrações se reuniram para cantar “Sociedade Alternativa”.

As gravações aconteceram nos dias 5 e 6 de agosto na Central Globo de Produção, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.