“500 Anos de Colonização”

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Criado com a ideia de promover a sustentabilidade, o Festival SWU mostra que a conscientização de parte do público ainda necessita de mais trabalho.

Ao final dos dois primeiros dias do evento realizado em Itu, interior de São Paulo,  era grande a quantidade de lixo –como latas, garrafas pet e sacos plásticos– jogada no chão da arena onde está montada a estrutura do festival.

Em entrevista coletiva realizada na tarde de segunda-feira (11), último dia do SWU, o idealizador do evento, o publicitário Eduardo Fischer, declarou que o mau hábito de jogar o lixo pelo chão se deve “aos 500 anos de colonização”.

Fischer revelou ainda que já recebeu 10 convites para levar o SWU a outros países, mas não citou nomes.

Frio

Todos os 150 mil ingressos para os três dias do festival foram vendidos, de acordo com o publicitário. Os fóruns sobre sustentabilidade reuniram 1.500 pessoas ao todo.

Dos 160 atendimentos médicos registrados, 30% foram relacionados a casos de hipotermia, já que durante a noite a temperatura em Itu chegou a 12°.

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A Vida Como Ela é…

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Em tempos de globalização, neoliberalismo, das sociedades fechadas, individualistas e da presença mais do que marcante do capitalismo, fica difícil entender o que é música feita para gente inteligente, ou para deixar alguém mais burro. Pois o próprio artista gera a confusão, quando alguns dizem [sim] a mistura, mesmo que se perceba uma certa incoerência nessa simbiose.

Em certa ocasião, Zeca Baleiro disse que faz música para entreter e deve acreditar que existe um lugar comum ao ouvir sua música “Lenha” gravada pela banda cearense Mastruz com Leite em ritmo de ‘oxente music’. Será que às vezes não radicalizamos quando usamos o discurso de que música boa é aquela com a letra extensa, cheia de metáforas, arranjos apurados e interessantes para se escutar em rodas de conversa à base do discurso de quem estuda em Havard, entende de socialismo do Karl Marx, degusta Sushi e Sashimi em um restaurante fino oriental, tem uma farta adega de vinhos  lê poemas de Fernando Pessoa e livros de Gabriel Garcia Marquez, ou escuta jazz denso, ‘free’ e complexo de Charlie Parker, John Coltrane, escuta samba de raiz dos morros cariocas, e enxerga a educação de acordo com as teorias de Paulo Freire ?

Ah, seria hipócrita em não concordar que eu gosto é de música  e poesia cabeça, feita para se meditar e reagir com criticidade. Ah, mas não posso esquecer que existe o senso comum, que tem o seu valor no contexto, pois uma onda humana, que independente de ir ao não à escola, de ter ou não acesso aos livros, de ser cozinheiro ou jornalista, de andar de terno e gravata ou não, adere. Às vezes conviver com a diferença não deixa de ser uma experiência notável, pois serve como aprendizagem e virtude para perceber que a divergência de ideias, pensamentos é uma característica fundamental e eterna da vida.

Pensando assim, eu prefiro a tese que antes da crítica vem a contribuição formatada em ações concretas, acreditando numa ideologia verdadeira, autêntica para se saber entender a vida como ela é.  Tarefa difícil, pois o senso comum existe, é representativo no dia a dia das nossas vidas. Embora não venha concordar com tudo o que se manifesta óbvio, não   podemos esquecer que existe  a possibilidade de se escorregar na casca de banana em nome da sobrevivência. Portanto, será que não é preciso tomar cuidado com o ser intelectual que existe dentro de nós (?)

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Seja solidário

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O Maranhão poderá ficar sem representante no Tremplin Recife Jazz Festival 2010, que ocorrerá entre os dias 22 e 29 deste mês, 5 e 12 de novembro, no Pátio São Pedro, no projeto Pátio Sonoro, da Prefeitura do Recife. O quarteto Cazumbá foi selecionado pela organização do festival, mas corre o risco de não participar por falta de patrocínio.  Seja solidário e reconheça que a musicalidade do Maranhão brilhando lá fora.

Cazumbá é um projeto instrumental que visa trabalhar composições próprias e grandes clássicos da música popular brasileira mesclados com uma roupagem contemporânea e valorizando a  riqueza rítmica regional do Nordeste e em especial do Maranhão. Está em fase de produção do seu primeiro cd inteiramente com composições próprias. O quarteto é composto por: Wendell Cosme, bandolim de 10 cordas, cavaco e violino; Mauro Sérgio, baixo elétrico; Nataniel Assunção, bateria, e Wesley Sousa, teclado.

Festival

Das nove atrações classificadas do Tremplin Recife Jazz Festival 2010, duas são da Paraíba e uma do Maranhão, o que demonstra a importância do concurso não só em Pernambuco, mas também em outros estados do Nordeste.

Os grupos se inscreveram gratuitamente por e-mail, enviando release e música de trabalho. A cada noite, três bandas selecionadas no concurso apresentam um show de 45 minutos. O
 
Como o nome já sugere (Tremplin é trampolim em francês), nove bandas deverão ter, com o Concurso, o “empurrãozinho” para as suas carreiras.  Marcos Lira; Fusão A3; Ska Maria Pastora; Luciano Emerson; Angelo Mongiovi; Mojav Duo; serão os representantes pernambucanos na disputa. Da Paraíba vêm os concorrentes Sebastian Pitré; e Oxent Groove. O Maranhão será representado pelo quarteto Cazumbá.

No dia 12 de novembro acontece a grande final com os melhores colocados, numa noite marcada pelo show de encerramento do Tremplin com a banda X’tet Bruno Regnier. O grupo francês apresenta o jazz de vanguarda, numa demonstração de que é possível reunir, no Pátio de São Pedro – conhecido espaço de divulgação da música tradicional pernambucana – representantes da música que se faz em outros países, num intercâmbio musical.
 
Os grupos concorrentes no Tremplin deverão, durante a disputa, apresentar nos shows repertório próprio, que será avaliado, juntamente com a performance e a técnica individual dos músicos.
 
O grande vencedor do Tremplin ganha gravação, mixagem e masterização de mil cópias de cd em SMD – Semi Metalic Disc (mídia que demanda menos custos e ótima peça de distribuição para os artistas). A gravação será feita no Recife e a mixagem e masterização na Argentina, num estúdio especializado em jazz. Além disso, serão escolhidas, ao menos, duas bandas para participar do Recife Jazz Festival 2011, independente da ordem de classificação.

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Sustentabilidade

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O destaque do segundo dia do Fórum Global de Sustentabilidade do Festival SWU foi o músico Marcelo Yuka, ex-baterista d’O Rappa. Muito aplaudido, ele encerrou os debates do dia falando sobre sua experiência com os movimentos sociais e como eles se relacionam com a questão do meio ambiente.

Para Yuka, é preciso “falar menos e fazer mais”. “Se não muda nossas relações sociais, isso vai virar só marketing”, disse o músico. Yuka também defendeu a legalização da maconha e criticou a “truculência policial”. “A maior parte da massa carcerária é feita de cara preso por ser ‘avião`, que vai para a cadeia e ali aprende a ser criminoso de verdade”, afirma.

Os palestrantes do dia também falaram sobre opções sustentáveis de consumo e o papel da mulher na questão do meio ambiente.

A indiana Ruma Bose, outro destaque deste domingo, fez o pré-lançamento de seu livro “Madre Teresa CEO” durante o fórum e falou sobre o exemplo da madre para a sustentabilidade.

“Ela não se via como uma pessoa sustentável, ela simplesmente vivia isso”, afirma Bose. “A pergunta para nós é: como estamos vivendo a nossa vida? Como estamos vivendo a sustentabilidade?”, questiona.

Marília Juste, do G1, em Itu (SP)

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SWU

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A fazenda Maeda, na cidade Itu, interior paulista, se tornou cenário do festival SWU, uma mistura de música e sustentabilidade. Nomes marcantes do pop mundial, Rage Against The Machine, Dave Matthews Band, Sublime, Regina Spektor, Joss Stone, Incubus, Pixies, Cavalera Conspiracy, Linkin Park, Queens Of The Stone Age,  Sublime, além dos nacionais Mallu Magalhães, Los Hermanos,   figuram a lista, como alguns dos responsáveis pela trilha do festival, que reúne milhares de jovens que gostam de música e têm preocupação com a Responsabilidade Social.

Em meio ao frio, fúria, engajamento, o espaço aberto para a música do pernambucano Otto. Crítica e público elegeram o show do ‘cara’ no Palco Oi Novo Som, do Festival de Música SWU, neste domingo (10).

Dono do hit “Crua”, trilha sonora da novela “Passione”, o artista começou sua apresentação com “Filha”, faixa de seu último disco, “Certa manhã acordei de sonhos intranquilos”.

Vestido todo de branco, Otto dançou por todo o palco, e chegou a exibir a sua barriga em um momento mais ousado. O repertório, apresentado ao lado de sua nova banda, contou ainda com faixas como “Janaína”.

Fonte: G1

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The Beggining

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“The Beggining” é o título do disco sucessor de The E.N.D. (lançado no ano passado), do Black Eyed Peas. Ele chega às prateleirs das lojas no exterior dia 30 de novembro. “The Beginning” contará com 12 faixas, com produção de Will.i.am, DJ Ammo e o estrelado David Guetta (que também esteve envolvido no álbum anterior).

Enquanto o novo álbum não sai, os norte-americanos passam pelo Brasil para nove shows, que têm início nesta sexta-feira, dia 15, no Ceará Music, em Fortaleza. Tem ainda: Recife, Salvador, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis e em São Paulo com uma apresentação especial que terá o DJ David Guetta. A turnê trará não só os hits referentes a The E.N.D, como os demais sucessos da carreira do grupo.

O Black Eyed Peas está atualmente trabalhando com James Cameron na elaboração de um documentário em 3D, que misturará imagens dos shows aos registros feitos nos bastidores da The E.N.D. World Tour 2010.

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Polirritmia

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O percussionista Luiz Cláudio mostra a musicalidade maranhense nos Estados Unidos. Ele tocou nesta quarta-feira (6), no Battery Park Gardens, com os músicos Rubens Salles (piano) e Jon Delucia (saxofone). Entre os dias 10 e 13 deste mês, ele grava no disco de Salles and Artmann Quartet.

Paraense de nascimento, maranhense de coração, o percussionista Luiz Cláudio é dos grandes incentivadores na divulgação dos ritmos maranhenses. Nascido lá em 1964 e morando cá há mais de 30 anos, chegou ao Maranhão como tradutor, atividade que desenvolve até hoje, em paralelo com sua grande paixão: a música.

Reconhecidamente um dos melhores do país, em cuja seleção tranquilamente figuraria ao lado de craques como Naná Vasconcelos, Marcos Suzano e o saudoso argentino-brasileiro Ramiro Musotto, entre muitos outros, Luiz Cláudio já tocou com grandes nomes da música brasileira e internacional, em discos e/ou shows: Celso Borges (XXI e Música), Cesar Teixeira (Shopping Brazil), Ceumar (Dindinha), Chico Maranhão, Layne Redmond, Lena Machado (Samba de Minha Aldeia), Lopes Bogéa (Balançou no Congá), Marcos Suzano, Nelson Ayres (com quem gravou na trilha do longa Meninas do ABC, de Carlos Rosembach), Naná Vasconcelos, Robin Eubanks, Rubens Salles (Munderno), Swami Jr., Toninho Ferragutti e Zeca Baleiro (Vô imbolá), para citar apenas alguns.

Em conversa com à imprensa local, o percussionista disse que o convite para tocar nos Estados Unidos veio do pianista Rubens Salles para gravar o cd de seu quarteto e fazer algumas gigs aqui [nos Estados Unidos].

– Vou fazer uma oficina na Juilliard School of Music em Manhantan, mas a Berkeley ainda não está confirmada, estou aguardando a confirmação esta semana – afirmou.

Indagado da reação dos músicos de fora com os ritmos do Maranhão, Luiz Cláudio disse que eles estão curtindo bastante e ficaram impressionados com  a polirritmia do bumba-meu-boi e do tambor de crioula, por exemplo.

Segundo Luiz Cláudio, os músicos que fazem partem do quarteto são bastante conhecidos na cena do jazz americano e internacional. O músico disse, ainda, que ficará por 20 dias nos Estados Unidos, podendo prorrogar a viagem.

– Estou começando este projeto de intercâmbio com Nova York. Possivelmente levarei músicos daqui [dos Estados Unidos para o Maranhão] para conhecerem nossa música, ritmos, costumes etc. E tenho vontade de apresentar alguns trabalhos daí [Maranhão] para produtores americanos – declarou.

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‘Personalidade de um adolescente’

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‘Sou uma pessoa de personalidade adolescente. Isso não muda com a idade e se mantém no trabalho. Assim o sessentão baiano Caetano Veloso se definiu quando questionado da preocupação em se manter contemporâneo, cativando jovens e adolescentes.

 — Sou uma pessoa com a personalidade adolescente. Isso não muda com a idade e se mantém no trabalho. Mas o próprio tropicalismo era ligado ao que se chamava na época de música jovem, desprezada pelo pessoal que fazia música popular brasileira. Mas que nós a adotamos. Elogiávamos o Roberto Carlos, o Erasmo Carlos e a Wanderleia, além dos Beatles. E tudo era considerado música para os jovens. Até 1966, música pop e rock eram consideradas de baixa qualidade mesmo fora do Brasil, era lixo comercial. Com os Beatles, houve uma virada. Hoje fica difícil até de acreditar, pois o rock virou a área nobre da criação – ressaltou.

E foi  a juventue do filho Zeca que interferiu na gravação do quinto DVD de Caetano Veloso

–  A gravação do quinto DVD ao vivo da carreira, o “Zii & Zie”.Este DVD só está sendo gravado por um pedido do meu filho Zeca. Ele acompanhou a parte final da excursão do álbum “Zii & Zie” na Europa. Vendo algumas das apresentações, ele disse: “Pai, você vai fazer um DVD quando voltar para o Brasil?” Eu respondi: “Não. Quando acabar esta excursão, estará encerrada também a carreira do álbum”. Aí ele falou: “Ah, não! Tem que gravar. E vamos fazer” – explicou o músico.

Caetano recebeu a reportagem do G1 em sua casa no Leblon, Zona Sul do Rio, para uma entrevista exclusiva onde. também, falou sobre o resultado das eleições, Rock in Rio e as experiências como objeto de um documentário e colunista de jornal.

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Pôr do Sol

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Uma maneira diferente de curtir música em seus mais variados estilos e idiomas está no sábado à tarde, no L´Apero Bar, na praia de São Marcos. O projeto Mixando o Mundo [no Pôr do Sol], capitaneado pelo ‘deejay’ ou ‘discotecário’ Pedro Sobrinho, será a trilha sonora para quem admira o fim de tarde à beira-mar, tomando aquele aperitivo e saboreando a culinária francesa e mundana do lugar.

A estreia será no dia 9 de outubro, (sábado), a partir das 17h, e se estenderá entre os dias 16, 23 e 30 do respectivo mês. Prepare os ouvidos para curtir um ‘chill out’ cheio de versatilidade e groove(s) interessantes. Se permita ao hibridismo musical com coerência, sendo parte integrante da imensa minoria. E faça uma viagem sonora à base de dub, jungle, drum´n´bass, trip hop, electro brazuca, entre outros derivados.

Serviço:

O que: Projeto Mixando o Mundo no Põr do Sol

Onde:  Bar e Restaurante L´Apero (Praia de São Marcos)

Dia: Estreia 09/10/2010 (sábado) Dias: 16/10, 23/10 e 30/10

Horário: 17h 

Acesso Livre

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O Baile

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Mixando o Mundo – O Baile é a pedida desta sexta-feira, dia 15, a partir das 21h, no Odeon Sabor e Arte, no Beco da Pacotilha, na Praia Grande. A festa será animada pelo DJ residente Paulo do Valle com uma cozinha sonora à base de vinil.

Já, o DJ Pedro Sobrinho, anfitrião da noite, levará um ‘setlist’ cheio de mistura e ‘swingue’, onde não faltarão samba rock, jazzy, pitadas de mangue beat e som da terrinha, e se for o caso, música nas mais variadas cores, inclusive cor de abóbora.

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