Madian e o Escarcéu no Grito do Rock no Equador

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madian510O grupo Madian e o Escarcéu realiza sua primeira apresentação internacional em Quito, capital do Equador, dentro do GRITO ROCK QUITO 2014. O show ocorre na Praça do Teatro Nacional Sucre, no dia 29 de março. O show será apenas uma das atividades dos maranhenses naquele país, pois farão ainda uma palestra sobre música independente no Brasil e uma oficina de violão voltada para os ritmos brasileiros. Clique e Ouça a entrevista de Madian e o Escarcéu, no Plugado, na Mirante FM.

Madian credita o convite feito pela organização do evento aos shows que tem feito na intenção de divulgar o disco Sinfonia de Baticum, show que já percorreu mais de 10 cidades, em 20 apresentações.

– Fomos convidados para nos apresentar em Quito, no Teatro Nacional Sucre e para nós isto é fruto do trabalho que estamos desenvolvendo em todo o país com nosso show – diz Madian.

Palestrantes

Antes de subir ao palco, os maranhenses falarão, na Universidade Simon Bolívar, sobre a música independente no Brasil, mídias digitais, direitos autorias e outros temas ligados ao assunto em palestra a ser ministrada dia 27. No dia seguinte, na mesma instituição, ministrarão uma oficina de violão na qual abordarão ritmos brasileiros.

Turnê Nacional em 2014

A volta ao Brasil será no dia 31, quando o grupo descerá em Brasília para uma temporada de shows.

– Faremos três shows no Distrito Federal, retomando a turnê nacional que deverá continuar até o fim deste ano – adianta Madian.

Esta é a segunda parte da turnê nacional de Madian e o Escarcéu, que já percorreu as capitais do Nordeste e cidades do Sudeste. O Centro-Oeste e Sul serão os novos alvos do grupo após o retorno do Equador.

– Esta turnê tem nos rendido boas propostas e é uma oportunidade de apresentar nosso trabalho, que muita gente já conhecia apenas do disco ao vivo – destaca o artista.

Eles já passaram por São Luís, o ponto de partida onde foram realizados dois shows em outubro do ano passado. Da capital maranhense o grupo seguiu para Recife (PE), João Pessoa, Sousa, Patos e Vieirópolis (PB); Juazeiro do Norte, Fortaleza e Sobral (CE), Belo Horizonte (MG), entre outras. Em algumas destas cidades realizaram duas apresentações.

A motivação para realizar a turnê foi o fato de o disco “Sinfonia de Baticum”, lançado em 2012, está sendo vendido em grandes lojas de todo o Brasil, bem como em países como a Austrália e o Japão, além de sites como Itunes e Amazon.

– Temos um produto que é o disco. O show é outra ciência. Já nos definiram como uma mistura de Zappa e Luiz Gonzaga ou Chico Science com Black Sabbath. Fazemos, digamos assim, um Metal do Mato”, explica Madian.

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Formação

Para o show no Equador viajarão Madian (voz, violão e cavaco), Érico Monk (direção musical e guitarra), Miguel Ahid (contrabaixo) e Oliveira Neto (bateria) que compõem a atual formação do Escarcéu. Os músicos foram os mesmos que acompanharam o cantor na gravação do CD Sinfonia de Baticum. À frente dessa missão, o guitarrista e diretor musical do show, Érico Monk.

– Estudamos os arranjos originais com muita precisão e ajustamos o formato do show para um quarteto. O show tem uma pegada mais rock, mais forte. O público tem respondido positivamente a isso por onde já perambulamos – ressalta.

Na Estrada

Os números da turnê nacional são significativos e históricos. Contabilizam apresentações em 09 (nove) estados mais o Distrito Federal (DF), 17 cidades, 55 dias na estrada, 8 mil quilômetros, 2.700 minutos de música.

– Somos uma banda independente que conseguiu articular uma turnê pelo país com muito trabalho, dedicação e persistência. Não existe fórmula. Existe, sim, trabalho de equipe – ressalta Miguel Ahid, baixista da banda e responsável também pela assessoria de imprensa.

Essa turnê nacional, explica Madian, pode ser traduzida perfeitamente pela música ‘Perambuleio’, última faixa do ‘Sinfonia de Baticum’.

– Um dia na estrada, roda de madeira falava… Não rogo agouro por esse chão aço, meu lume no peito é bumba no cangaço – declamou Madian.

‘A Sinfonia’

O CD ‘Sinfonia de Baticum’ é uma leitura da música afro-maranhense com letras poéticas e arranjos orquestrais, elaborados em parceria com o maestro e arranjador

Vidal França. Em uma mesma música, uma pluralidade de estilos musicais compõe uma verdadeira ópera regional. É o primeiro álbum do grupo e apresenta 10 faixas inéditas.

– Ele é a base do repertório que apresentaremos nesses lugares. Porém, também serão tocadas músicas do próximo álbum da banda, “Nonada”, em fase de pré-produção” – explica o guitarrista e o diretor musical, Érico Monk.

As composições autorais flertam com elementos de jazz, rock, metal, reggae, além da mistura singular dos batuques da cultura brasileira como frevo, samba, bumba meu boi, tambor de crioula e maracatu.

Em 2012, o grupo recebeu o Prêmio Rádio Universidade FM, categoria “Revelação”. Em 2013, a versão ao vivo da música “Um rei”, sétima faixa do álbum – gravada com exclusividade para a Coletânea do Projeto BR-135 – recebeu o Prêmio Rádio Universidade FM na categoria “Melhor Música Pop”.

O disco é distribuído em todo o Brasil pelo selo Fonomatic Tratore e facilmente encontrado na internet em grandes portais como ITunes, FNAC, Americanas.com, Livraria Saraiva, dentre outros.

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Primeiro álbum do Joy Division relançado em abril

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Em 1978, a banda Warsaw mudava seu nome para Joy Division. Naquele mesmo ano, foi lançado o primeiro EP da banda, An Ideal for Living. Mais de 30 anos se passaram e o projeto de estreia do grupo inglês será relançado em vinil por conta de Record Store Day, que este ano acontece no dia 19 de abril.

O dia internacional comemora a cultura das lojas de discos independentes pelo mundo. Com quatro canções – Warsaw, No Love Lost, Leaders of Men e Failures –, a nova edição de An Ideal for Living ganhou remasterização nos estúdios Abbey Road e recebeu uma nova arte na capa.

 

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Loopcínico: pré-seleção ao Prêmio da Música Brasileira

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A musicalidade do Maranhão está presente na 25ª edição do Prêmio da Música Brasileira, promovida pela Vale. A cerimônia já tem data será no dia 14 de maio no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O samba será o homenageado nesta versão. Clique Aqui…

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O CD Loopcínico foi pré-selecionado para o Prêmio da Música Brasileira. Indagado sobre como o trabalho chegou a Curadoria do Prêmio, recebeu a notícia que o disco estava na lista dos pré-selecionados, Luiz Cláudio, percussionista maranhense, radicado há mais de 20 anos no Maranhão, disse que o link foi passado pela NÁ FIGUEIREDO e definiu a escola como a simples frase: a ‘sensação é de felicidade.

– O selo NÁ FIGUEIREDO, de Belém me passou o link, contatos e aí eu mesmo enviei o cd com o material. Foi uma sensação boa porque faz pouco tempo que iniciei como produtor de CDs, e claro, que o primeiro teria que ser meu próprio trabalho aí eu assumo todos os riscos se nada der certo, rsrsrsr. Mas fiquei feliz mesmo porque foi uma comissão julgadora especializada que fez esta primeira seleção e que escolheu Loopcinico pela concepção de se colocar em evidência nos arranjos de cada faixa, os ritmos da Maranhão do Pará. A participação da musica eletronica, da voz e de outros elementos ajudam a emoldurar estes ritmos preciosos, com camadas e texturas cuidadosamente escolhidas e colocadas nos lugares certos nas músicas. Mas o ritmo, o batuque fala mais alto neste cd. Sempre afirmei que sou aberto as novas tendências musicais produzidas aqui na ilha, como o movimento do Rock, Pop, etc.. que traz nomes expressivos da nova geração, garotos de cabeça boa, honesta e sincera. Mas sempre considerei que a verdadeira essência,base, filosofia da música maranhense está fundamentada em dois elementos principais: nossos ritmos e nossa poesia – ressaltou.

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O músico aproveitou para dividir esse momento com as pessoas que contribuiram na produção do trabalho.

– Estou muito feliz em ter o meu trabalho reconhecido e apreciado lá fora. O CD Loopcínico foi pré-selecionado para o mais importante prêmio da música brasileira, versão 2014, completando 25 anos. Agradecimentos especiais a Suzane Fernandes, aos músicos Beto Ehonque nos samples e programações, Lobo Siribeira letras e voz, Anna Cláudia nos vocais, e dos músicos paraenses Thiago Albuquerque, Luiz Félix Robbato, Nazaco e Kleber Benigno do Trio Manari, além do pessoal do selo NA MUSIC, que acreditou neste projeto e gravou nosso trabalho em seu estúdio, lançado para o mercado pela TRATORE. Agradeço também ao Fabrício Lobinho pela produção executiva lá em Belém. Fotografias de Márcio Vasconcelos e Maristela Senna que também cuidou da nossa assessoria de imprensa, e por último a todos os mestres da cultura popular do Maranhão – enalteceu.

Alquimia Sonora

O Loopcínico, gravado no início de 2013, no selo paraense NA MUSIC, considerado como a PUTUMAYO RECORDS da Amazônia, é um disco em os ritmos ancestrais maranhenses se entrelaçam com o sensual tempero amazônico das guitarradas, do carimbó e do marabaixo, construindo uma ponte sonora entre o Maranhão e o Pará. A polirritmia dos tambores e maracás de Luiz Cláudio, este paraense que adotou São Luís como Porto Seguro, é o motor deste barco sonoro, cruza rios e igarapés carregado dos efeitos e programações de Beto Ehongue, do tempero das letras e voz de Lobo Siribeira, dos sintetizadores de Thiago Albuquerque, e das guitarradas de Felix Robatto. Loopcinico, um disco ao mesmo tempo leve e denso, remonta de maneira contemporânea a música ancestral de índios, negros e brancos nos trópicos.

Os artistas maranhenses Lobo Siribeira (vocal) e o DJ Beto Ehongue (trilhas) também participam do disco, que combina a batida da percussão com programação eletrônica e sintetizadores, criando uma atmosfera onde o ritmo não se esconde por trás da letra. Sao 8 faixas, cada uma dedicada a um ritmo do Maranhão. Os solos dos tambores deixam a mostra o intenso trabalho de pesquisa que Luiz Claudio vem realizando a mais de 25 anos nos rincões do Maranhao e sua versatilidade em associar estas batidas, sem modifica-las, a generos musicais contemporâneos como a musica eletronica, o Afro-Jazz, Afro-Beat. O diálogo que se revela em várias das músicas do CD, destacando-se mais claramente em “Curimbóbatá”, que celebra a união entre o tambor de mina e o carimbó. A faixa foi gravada com curimbós e tambores de mina, com a participação de Nazaco do Trio Manari. Outra boa canção do disco é “Calma Cara”. Uma levada de Boi de Zabumba do Maranhão com guitarras do Pará e baixo sintetizadores vintages programados.

Palco

Em julho do ano passado, Loopcínico foi apresentado na Mostra Terruá Pará, no Teatro Margarida Schivasappa, em Belém, festival musical que reúne novos e antigos talentos da música paraense. O trabalho também foi mostrado no ano passado, no projeto Rádio Pocket Show, em São Luís, espaço criado para divulgar a nova cena musical brasileira.

Sobre a agenda para 2014, Luíz Cláudio disse estar em fase de reestruturação da banda, com a saída de Beto Ehongue. Ele anunciou o substituto, da agenda de shows e novo projeto discográfico.

– Estamos em fase de restruturação do grupo com a saída de Beto Ehongue. Estamos começando a ensaiar com um novo programador que é de Nova Jersey, está morando em São Luís, Hank Mason. Além de atuar em Nova York como produtor de trilhas para os principais grupos de dança moderna e Ballet daquela cidade, é pianista e ainda toca acordeon. Assim que tivermos definido o novo repertorio do grupo que servirá de base já para o segundo cd, vamos voltar com o projeto Quintal Grao Pará. Em junho vamos a Belém para lançar o primeiro cd, este que foi indicado o prêmio, no SESC BOULEVARD – frisou.

Segundo Luiz Cláudio, recentemente um jornalista esteve em Belém fazendo uma matéria sobre a nova musica da Amazônia, para uma revista inglesa especializada em musica, e o LOOPCÍNICO foi um dos trabalhados comentados na matéria.

Origem

Criado pelo percussionista Luiz Claudio, em São Paulo, na década de 90, o grupo ganhou nome sugerido pelo cantor e compositor Zeca Baleiro com quem o músico tocava na época. Loopcinico, o nome do grupo, faz clara alusão ao compositor Lupicínio Rodrigues e Loop, a um termo de linguagem eletrônica. “O cínico ficou por conta do cinismo fantástico e de bom gosto das letras do Lupcínio e de todo programador eletrônico, que faz de suas produções uma colcha de retalhos de samplers, de deus e todo mundo”, explica.

Perfil

Em São Luís, Luiz Cláudio Farias atua como instrumentista e pesquisador musical. Suas produções incorporam a musicalidade e os ritmos de grandes mestres da cultura popular maranhense. O músico já dividiu o palco com grandes nomes da música brasileira como Zeca Baleiro, Naná Vasconcelos, Nelson Ayres, Rita Ribeiro e Ceumar.

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Poesia de Paulo Leminski no Café Literário 2014

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pauloleminskiA primeira edição do Café Literário do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (CCOCF), abre o ano de 2014 com um bate papo entre autores, poetas e escritores maranhenses e o público amante da literatura com a palestra “Conquistar um Império Extinto: Vida e Poesia de Paulo Leminski”, que será proferida pelo professor Marcelo Sandman. O Café Literário acontece , na terça-feira (25), às 19h, na galeria Valdelino Cécio do CCOCf, na Praia Grande.

A palestra será transmitida por meio de vídeo conferência entre os Cetecmas de Açailândia, Barra do Corda, Brejo, Carolina, Caxias, Codó, Imperatriz, Pedreiras, Pinheiro e Santa Inês.

Com uma programação que já se firmou no calendário cultural maranhense pela sua descontração, entretenimento e encontro intelectual, o Café Literário do Odylo é interessante para pesquisadores, graduandos, professores, poetas, artistas e todos que desejem aprender o ofício ou simplesmente apreciam a literatura.

Marcelo Sandman, o convidado do mês, é compositor instrumentista, professor e autor do livro: “A Pau a Pedra a Fogo a Pique: Dez estudos sobre a obra de Paulo Leminski ”. No qual reuniu trabalhos de 11 pesquisadores de universidades brasileiras e norte-americanas sobre aspectos diversos da obra Leminskiana.

Seu livro é título desentranhado da obra de Leminski e tem como objetivo uma visão crítica mais completa da produção multifacetada do autor e a seu favor a isenção partidária, porém o autor não se limita ao Leminski letrista e passa em revista trabalhos clássicos sobre as canções populares publicadas nos anos 60 e 70, que contribuíram para redefinir seu lugar entre gêneros artísticos dentro de um panorama mais abrangente.

Sandman avalia a relação de Leminski com a MPB, percepção e avaliação de alguns nomes significativos da produção musical e o surgimento da música como orientação e assunto em sua poesia. A obra de Paulo Leminski é expressão de uma inteligência múltipla e inquieta. Dono de uma pluralidade criativa e uma aguda consciência crítica que fez do escritor o primeiro crítico de si mesmo refletindo sobre sua criação.

O café Literário é uma produção do Governo do Estado, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio do CCOCf, com duração de duas horas e entrada franca, maiores informações pelo telefone:3218 9931.

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Na Massa: com Pedro Sobrinho & Jorge Choairy

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Lançamento Revista Bezouro com ‘Pocket Show’

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Ocorre nesta quinta-feira (20), às 21h, o lançamento da Revista Bezouro, no Amsterdam Music Pub (Lagoa da Jansen).  Haverá pocket show com Acsa Serafim e Marcos Lamy, Show de Nathalia Ferro e performance de Tieta Macau. acasserafim2600 Com mais de dois anos no ar digitalmente, acumulando mais de 14.000 leitores, a Revista Bezouro vai finalmente se materializar impressa em suas mãos. O lançamento tem data e hora marcada para acontecer. Será no próximo dia 20 de Março, no Pub Amsterdam e contará com a presença de convidados de suma importância para o evento tão esperado. nataliaferro600 A Bezouro impressa tem caráter comemorativo e traz algumas matérias que ajudaram no sucesso de suas edições digitais, falando, como sempre, de arte, cultura, comportamento e afins, mas também vai trazer um conteúdo exclusivo, seguindo no mesmo tom de sempre, apoiando a produção autoral e contando com a participação de artistas da fotografia, da produção, do design, do jornalismo, entre outros que, com diferentes idades e propostas, fazem parte deste novo momento que muitas linguagens estão vivendo aquém e além mar. “Aproveitamos para fazer uma edição especial em homenagem aos que ajudaram a produzir conteúdos para a revista e, ao mesmo tempo, algo novo. Nela convivem, pacificamente, matérias clássicas das edições digitais e algo de inédito para aguçar as curiosidade” comenta e Editor Chefe da Revista Bezouro, Pablo Habibe.

A Bezouro impressa tem Criolina na capa, conta um pouco dessa trajetória e do que pretendem fazer daqui para frente. Traz matéria especial sobre a Exposição em Blues, evento realizado em julho/2013, com a participação de diversas bandas, inclusive a piauiense BR-316, e ainda matéria sobre Cool Hunter – os caçadores de tendências legais, e uma curiosa matéria sobre a paternidade do axé e a morte do Kennedy no crime da Ulen. marcoslamy600

A Revista Bezouro nasceu como um projeto de extensão na Universidade Federal do Maranhão, coordenado pela Professora Vera Salles, com o propósito de preencher algumas lacunas e complementar a cobertura de arte, moda, cultura e comportamento na cidade de São Luís, voltando-se para o que estava acontecendo abaixo do radar das mídias de tradicionais. “De várias maneiras, pertencemos a esta nova geração (que tem várias idades) e movimentos que pretendemos cobrir, isso acaba oferecendo uma excelente oportunidade para músicos, jornalistas, fotógrafos, artistas gráficos e tantos outros, em torno dos fenômenos da contemporaneidade”, afirma Vera Salles, coordenadora da Revista.

Em dois anos, o formato e conteúdo foram aperfeiçoados para dialogar melhor com os leitores, facilitar a produção de conteúdo e ao final do projeto, surgiu a oportunidade de imprimir um número especial com o apoio da UFMA, edição com a qual leitores serão presenteados no evento de lançamento da Bezouro.

Resumo do Serviço:

Evento: Lançamento da Revista Bezouro – Edição Comemorativa Imprensa

Data: 20 de março de 2014

Horário: 21h

Programação: Pocket Show com Acsa Serafim e Marcos Lamy, Show de Nathalia Ferro e performance de Tieta Macau

Local: Amsterdam Music Pub – Rua Coronel Amorim, N°99, Lagoa da Jansen.

Ingressos: R$ 20,00 e ganha uma Revista Bezouro Impressa

Contato para entrevistas: Wagner Heineck: (98) 8160-9188 / 8702-6894 Carolinne Bijl: (98) 9975-4372

Informações adicionais: [email protected] http://issuu.com/bezouro www.facebook.com/revistabezouro

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Desavença com o Rappa na autobiografia de Yuka

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“Não Se Preocupe Comigo” é uma autobiografia de Marcelo Yuka, ex-O Rappa, com texto de Bruno Levinson. O livro será lançado nesta quarta-feira (19), será lançado em São Paulo, nesta quarta-feira (19), com mesa-redonda e sessão de autógrafos, na FNAC Paulista, às 19h.

Fruto de 30 longas entrevistas feitas por Levinson nos últimos cinco anos, a obra narra com riqueza de detalhes a reviravolta que tomou conta da vida do músico após ele ser alvejado por nove tiros em 2000, quando dirigia pela Rua José Higino, no Rio. Marcelo sobreviveu ao incidente, mas ficou paraplégico. Seu estado físico fez com que ele fosse demitido d’O Rappa, banda em que era mentor, compositor e baterista.

Levinson, amigo de Yuka e seu parceiro no livro, afirma que um dos seus grandes objetivos com o trabalho é fazer com que as pessoas que abandonaram o músico repensem suas atitudes. “Dentro do meu coração eu alimento a esperança de conseguir reuni-los. Não com a intenção que sejam amigos novamente, mas que percebam o quanto erraram. O quanto eles vacilaram com um ser humano. Que essa leitura possa fazer com que tenham a hombridade de pedir desculpas. Errar é humano, ninguém os condena. Mas eu entendo que todos possam reparar os seus erros.”

A obra, contudo, não tem como tema central o acidente que deixou Marcelo na cadeira de rodas ou as desavenças com os ex-colegas de banda, mas, sim, o efeito desses eventos em sua vida pessoal e profissional.

Em capítulos menos densos, o livro aborda as peripécias sexuais do músico. Detalhes de um ‘romance’ com a promoter Alicinha Cavalcanti, o ‘quase casamento’ com a apresentadora Chris Couto e a paixão repentina pela artista plástica Mana Bernardes, a primeira mulher com quem se relacionou após o incidente.

“- A intimidade que tenho com ele facilitou algumas coisas. Como, por exemplo, falar de sua vida sexual. Para mim, o livro presta um serviço para outros cadeirantes. Yuka fala abertamente sobre como é o sexo para um homem paraplégico. Isso ajuda a levantar a autoestima de muita gente. Mostrar para pessoas que estão na mesma situação que podem ter uma vida normal, que podem fazer sexo, que o tesão ainda pulsa! – explica.

Prazer, Lombriga!

Em 224 páginas e prefácio de Paulo Lins, Não se preocupe comigo narra de forma direta e leve a infância simples de Yuka no bairro Campo Grande, subúrbio carioca, a adolescência cheia de descobertas em Angra dos Reis, quando ganhou o apelido de Lombriga por ser ‘feio e magaro’, e os primeiros passos no mundo artístico em Copacabana, quando fazia curso de comunicação social nas Faculdades Integradas Hélio Alonso.

No decorrer da narrativa, as lembranças do músico trafegam pela amizade com a turma que integrava o ‘reggae da Baixada Fluminense’, cena em que também surgiu a banda Cidade Negra. “Foi nessa época que nos conhecemos. O Yuka tocava e eu produzia. Somos amigos há anos e, por isso, a vontade de contar a história de um cara muito talentoso, que fez uma grande diferença na minha vida. Na verdade, a nossa história se cruza bastante”, explica Bruno.

Com naturalidade, Yuka conta sobre o encontro casual com o traficante Marcinho VP no alto do Morro Santa Marta durante um evento de hip-hop e também fala de seu relacionamento com o letrista e poeta Waly Salomão. “São momentos marcantes e que não poderiam ficar de fora. A ideia do livro é afastar o ‘mito Marcelo Yuka’ e dar espaço ao ‘ser humano Marcelo Yuka’. Um homem com grandes amizades, muito talento, que sofre grande decepções e tem muitas boas histórias para contar”, diz Levinson.

Após o lançamento da biografia, Yuka e Bruno pretendem escrever mais um capítulo juntos: “Assim que terminar a divulgação do livro, trabalhar para o lançamento do disco solo do Yuka”. Já gravado, mas ainda sem título, o álbum conta com participações de Marisa Monte, Seu Jorge, Cibelle e Papatinho (do ConeCrewDiretoria). A finalização, contundo, será feita após um projeto de crowdfunding, que deve começar ainda em março. “Além do disco, também quero montar uma exposição com as pinturas do Yuka. Ainda não temos nada certo, mas ele tem obras incríveis em casa que precisam ser compartilhadas com o público. Temos muitos desafios pela frente!”, finaliza.

Fonte: Vírgula

 

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Criolo: clipes das faixas ‘Duas de Cinco’ e ‘Cóccix-ência’

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O MC, cantor e compositor Criolo lançou, em outubro de 2013, o single Duas de Cinco que traz duas faixas inéditas: Duas de Cinco e Cóccix-ência. As músicas chamaram a atenção do diretor brasileiro Denis Cisma, que, em uma troca de ideias com Criolo e o produtor musical Daniel Ganjaman, revelou o desejo de filmar um videoclipe no bairro de origem do MC, o Grajaú, na zona sul de São Paulo.

O resultado, um filme de curta-metragem, será lançado nesta terça-feira (18), às 22h, durante um hangout, bate-papo com fãs transmitido ao vivo no canal oficial do Criolo no Google+ e em seu site http://criolo.net. No mesmo horário, o filme estreia na página oficial do cantor no Youtube e no site da MTV. Às 23h, os videoclipes vão ao ar na programação do canal de TV.

Desde o início, o diretor imaginava um registro do bairro paulistano em um futuro próximo, daqui 30 anos, no ano de 2044. Com ares de super produção cinematográfica, no entanto, essa era uma ideia muito ambiciosa para se realizar sem grandes recursos financeiros, uma vez que Criolo é um artista independente, mas que mostrou-se possível com suporte da comunidade do Grajaú e da equipe de produção.

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Quase todo o elenco de apoio é composto por amigos do cantor e moradores do bairro, a grande maioria ‘atores’ de primeira viagem. O elenco principal é formado pelos jovens Daniel Dantas, Morgana Naughty e Léo Loá, estudantes convocados para o filme com a ajuda do professor do núcleo de teatro do CEU Jaçanã, Tiago Ortaet. Daniel Dantas, personagem principal, aluno de Ortaet desde os 5 anos, afirma não ter tido nenhuma dificuldade em encontrar sua personagem, por já ter encenado papéis semelhantes no teatro.

– Para realizar esse projeto, contamos com o envolvimento de grandes profissionais com o quais eu já havia trabalhado na publicidade. Isso contribuiu muito para chegarmos a um bom resultado final porque, ainda que houvesse um roteiro a seguir, eu deixei todos livres para trazerem suas próprias ideias do futuro e foi o que aconteceu – conta Cisma, cuja inspiração principal para o filme foi o longa Distrito 9, de Neill Blomkamp. – Conseguimos imprimir elementos futuristas e, ao mesmo tempo, mostrar que se o ciclo em que vivemos não for interrompido, o futuro, que já está se mostrando, não será a maravilha que todos imaginam – afirma o diretor.

O roteiro, assinado pelo próprio Cisma, conta a história de três jovens que matam aula para cometer crimes. O ano é 2044, mas a realidade socioeconômica do Brasil pouco mudou. Os avanços da tecnologia, no entanto, possibilitam a farta disponibilidade dos mais diversos gadgets, drones e impressoras 3D, mesmo nos bairros menos favorecidos. De caráter propositalmente pessimista, o videoclipe serve também como um alerta para o futuro que nos espera.

 A pós-produção do filme ficou a cargo da Clan VFX. A reprodução futurista de equipamentos tecnológicos como celulares, computadores e impressoras 3D levou três meses para ser concluída. A Paranoid assina a produção.

Ficha técnica

Elenco principal: Daniel Dantas, Morgana Naughty e Léo Loá

Direção e roteiro: Denis Cisma

Produção: Paranoid

Diretor de fotografia: Will Etchebehere

Pós-produção e efeitos visuais: CLAN vfx

Montagem: Fernando Stutz e Marilia Ramos

Trilha Sonora: Duas de Cinco – compositores: Criolo, Daniel Ganjaman, Marcelo Cabral e Rodrigo Campos | Cóccix-ência – compositores: Criolo, Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral

Gravadora e editora: Oloko Records

Coordenação de Produção: Andrezza de Faria, Luciana Oppido, Gabi Hahn e Marina Blum

Direção de produção: Silvio Bettoni

Coordenação de pós-produção: Andreia Lopes e Roberta Bruzadin

Colorista: Fernando Lui

Grafismos: João Schimidt

Composição: Gustavo Samelo

Supervisão de 3D: Luciano Neves

Produção executiva de pós-produção: André Pulcino

Assist. de produção executiva de pós-produção: Diego Souza

Assistente de direção: Camila Andreoni

Direção de arte: Olívia Sanches

Assistente de arte: Clarice Cunha

Contrarregra: Igor Apoena

Ajudante de arte: Felipe Santana e Marcão

Figurino: Marina Vieira

Assist. Figurino: Vinicius Couto e Tainara Dutra

Produtora de objetos: Bella Yumi

Produção de locação no Grajaú: Bruno Camargo

Maquinista: Israel Basso

Gaffer: Marcelo Pinheiro

Op. Câmera: Thomas Dupre

Assist. Câmera: Joana Luz e Cris Zurrilho

Som direto: Rene Brasil

Make-up designer: Denise Borro

Maquiadora: Lilian Berzin De Oliveira

Produtora de casting: Barbara Catani

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Comissão Nacional de Incentivo à Cultura em São Luís

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Com o objetivo de estabelecer canal direto de comunicação com os agentes culturais locais, o Ministério da Cultura (Minc) com o apoio do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secma), realiza de quarta-feira (19) a sexta-feira (21), na capital maranhense a 218ª reunião da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC). Na programação, constam avaliação de projetos da Lei Rouanet, visitas técnicas e encontros com empresários, contadores e produtores culturais.

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Conforme adiantou a secretária da Cultura, Olga Simão, a 218ª CNIC é um formato de reuniões itinerantes – as ordinárias ocorrem em Brasília – sendo uma em cada região do país, que tem como finalidade a promoção, interação entre os gestores culturais e técnicos do MinC, além da troca de ideias sobre a boa utilização dos mecanismos de incentivos fiscais no âmbito da cultura.

– É um evento muito importante, porque além de aproximar os gestores culturais, inclusive com agentes da Região Nordeste e do Ministério da Cultura, busca promover a melhor compreensão e dá a possibilidade do diálogo sobre o uso da Lei Rouanet, da Lei Estadual de Incentivo à Cultura com empresários e produtores, assim como melhor aplicá-las – disse a secretária Olga Simão.

Composta por representantes de artistas, empresários, sociedade civil e do estado, a CNIC é um órgão colegiado de assessoramento integrante da estrutura do MinC, tendo, entre outras funções, a de subsidiar as decisões do Ministério na aprovação dos projetos culturais submetidos para captação via renúncia fiscal. A Comissão possui 21 integrantes, tendo como secretária de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic/MinC), Ana Cristina Wanzeler, que já confirmou presença no encontro, assim como o chefe da Representação do MinC-Região Nordeste, José Gilson Matias Barros.

Produtores, empresários e Vale-Cultura

Em São Luís, foi elaborada uma programação para os três dias. O roteiro inclui idas da equipe técnica do MinC a projetos apoiados pela Lei Rouanet, palestras e debates com a  classe empresarial e gestores culturais.

No primeiro dia (quarta, 19), das 9h às 13h, acontecem visitas técnicas aos projetos da Lei Rouanet. Às 16h, no Convento das Mercês, ocorre o encontro com produtores culturais, que deverá atrair dezenas de interessados em realizar projetos pelas Leis Rouanet e Estadual de Incentivo à Cultura, ou mesmo esclarecer dúvidas.

Comissários da CNIC e servidores do MinC se dividirão em quatro grupos de trabalho para discussões e informações: “Artes cênicas, visuais e integradas”, “Música”, “Patrimônio e Humanidades” e “Audiovisual”.

Na quinta-feira (dia 20), às 10h, no Auditório do Palácio dos Leões, haverá a reunião com os empresários para explicar o funcionamento do Vale-Cultura, possibilidade de investimento com recursos incentivados e explanações de ações da Secretaria de Estado da Cultura e da representação Minc-Nordeste. Segundo o Minc, o diálogo com empresários e contadores é estratégico, pois eles são protagonistas na decisão final dos investimentos.

Na sexta-feira (dia 21), no Auditório da Biblioteca Pública Benedito Leite, a partir das 9h, acontecerá uma apresentação sobre a nova versão do Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Salic). A ideia da mudança foi transformar o espaço em um escritório virtual, com o objetivo de facilitar o acompanhamento do projeto. A ferramenta proporciona agilidade no atendimento das solicitações, reduz custos e registra a evolução física e financeira durante a execução do projeto.

Estimular propostas culturais

O incentivo fiscal é um dos mecanismos do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), instituído pela Lei Rouanet. É uma forma de estimular o apoio da iniciativa privada ao setor cultural. O proponente apresenta uma proposta cultural ao Ministério da Cultura (MinC) e, caso seja aprovada, é autorizado a captar recursos junto às pessoas físicas pagadoras de imposto de renda ou empresas tributadas com base no lucro real para a execução do projeto.

O Ministério da Cultura acredita que produtores culturais são estimulados a apresentar propostas para tentar captação por meio de incentivo fiscal à medida que as reuniões da Comissão se realizam nessas diferentes regiões, garantindo, assim, também mais diversificação na natureza e origem dos projetos.

Além de analisar projetos, nas itinerâncias, os componentes da CNIC visitam projetos que têm incentivos da Lei Rouanet, de forma a interagir e conhecer mais de perto o que está sendo avaliado e fornecendo subsídios para futuras análises de projetos similares que possam ser apresentados. Para São Luís está sendo aguardada a vinda de 45 integrantes da CNIC. Na 217ª Reunião do CNIC, em Brasília, o órgão colegiado analisou 595 projetos culturais da Lei Rouanet.

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Centenário de Abdias Nascimento

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A professora Elisa Larkin Nascimento, viúva do escritor Abdias Nascimento e diretora do Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeafro), participa hoje (14), no Rio, de um debate sobre a democracia racial no Brasil, nos Estados Unidos e na África do Sul. Será das 10h às 13h, no Clube de Engenharia.

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Além de homenagear o centenário de nascimento do escritor, o evento lembra os 50 anos do I Have a Dream , o histórico discurso do pastor e ativista político norte-americano Martin Luther King, contra o racismo e em favor da igualdade de direitos entre negros e brancos em seu país. O debate Democracia Racial: Os Objetivos Foram Atingidos também homenageará o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela (1918-2013), líder da luta contra o apartheid (segregação racial) em seu país e Prêmio Nobel da Paz de 1993.

Escritor, jornalista, artista plástico, teatrólogo, ator, poeta e político, Abdias Nascimento (1914-2011) foi um dos maiores ativistas da luta pelos direitos humanos no Brasil e, especialmente, pela cidadania da população afrodescendente. Sua data de nascimento – 14 de março – é, desde 2009, por lei estadual, o Dia do Ativista no Rio de Janeiro.

Nascido na cidade de Franca (SP), Abdias começou a luta pela igualdade racial ainda estudante, na capital paulista, onde em 1936 foi preso por protestar contra a exigência de entrar em uma boate pela porta dos fundos, por ser negro. Em 1944, já vivendo no Rio, ele fundou o Teatro Experimental do Negro (TEN). Iniciativa inédita e ousada, a companhia teatral formada por atores e atrizes negros teve no seu elenco, entre outros nomes, Ruth de Souza, Léa Garcia e Haroldo Costa.

Em 1947, Abdias Nascimento criou o jornal Quilombo, que lutava por medidas que haviam sido propostas na Assembleia Constituinte de 1945, como a questão da igualdade racial e a própria ideia de ações afirmativas. Eram questões que só bem mais tarde, no fim do século 20 e início do atual, viriam a ser concretizadas por meio de políticas públicas no Brasil.

Durante a ditadura militar implantada no país após o golpe de 1964, o ativista sofreu pressões e acabou se exilando nos Estados Unidos, a partir de 1968. De volta ao Brasil, Abdias Nascimento iniciou carreira política, militando no PDT, partido pelo qual se elegeu deputado federal (1983-1987) e se tornou senador da República, como suplente de Darcy Ribeiro, exercendo o mandato de 1991 a 1992 e de 1997 a 1999.

“Ele agiu em diversas áreas, artísticas, políticas e intelectuais, no sentido de promover a população afrodescendente e sua cultura e  os direitos que eram negados a essas duas matrizes por uma sociedade racista”, disse Elisa Larkin. “Abdias representa a primeira voz no século 20 que uniu a reivindicação e a defesa dos direitos humanos e civis dessa população ao direito dela de valorizar sua cultura e sua identidade própria”, acrescentou.

Abdias Nascimento morreu em 23 de maio de 2011, aos 97 anos, vítima de complicações decorrentes do diabetes. Em cumprimento a um desejo seu, o corpo foi cremado e as cinzas lançadas na Serra da Barriga, em Alagoas, local do maior centro da resistência negra no Brasil, o Quilombo dos Palmares.

Agência Brasil

 

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