Tem Por do Som no sábado, dia 14/9

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“Só a música é capaz de transformar os Continentes em um Só Continente”. Portanto, neste sábado (14/9) tem Por do Som, no bar e restaurante L´Apero (Praia de São Marcos), a partir das 17h, com discotecagem de Franklin e Pedro Sobrinho.

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O humano que deixou de “ser” e existir.

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O terrorismo é um ato selvagem e desleal com o intuito de causar dor e sofrimento a uma pessoa, grupo, sociedade e população. Alguns estudos apontam que teve início no século I d.C., quando os sicários, que significa “homens de punhal”, atacavam cidadãos judeus e não judeus considerados a favor do domínio romano. O terrorismo torna-se eficaz pelos instrumentos que utiliza para cometer seus propósitos: a surpresa, a sustentação nas crenças que fundamentam o ato e posteriormente o trauma causado. A intensidade do atentado define o grau de comprometimento do trauma e em se tratando de um gesto desumano, quanto mais sanguinário e destrutivo, maior o poder de corrosão. O trauma causado são sequelas e que vão conduzir o pensamento e os rumos de uma nação.

Ideologias totalitaristas nos quais os propósitos políticos misturam-se com crenças religiosas e motivadas por visões conspiratórias, os terroristas são grupos que se formam e utilizam a sanguinolência como modalidade de luta e reivindicação. Inúmeros são os grupos terroristas espalhados pelo mundo como o ETA, na Espanha; as FARC, na Colômbia; os Tigres Tâmeis, no Sri Lanka; o IRA, na Irlanda do Norte; a Al Qaeda no Afeganistão e grupos islâmicos fundamentalistas em diversos países africanos e asiáticos.

O impacto do ato terrorista num primeiro instante causa perplexidade e consternação. A população fica apavorada e que dá vazão a uma histeria, ou seja, um descontrole emocional, insegurança e medo. Num segundo momento, esta sensação de medo revela uma tendência a uma reação selvagem e primitiva, mas sem sair de cena. O medo continua, pois o sentimento alimenta a percepção, a compreensão da fragilidade e do ódio fomenta a retaliação e a reação ao sofrimento é imediato e igualmente destrutivo ao ato sofrido. O medo é tendencioso, privilegiando o sofredor, cria vitimizações e uma atmosfera de pânico. O medo ao mesmo tempo em que deixa a pessoa em alerta pode distorcer uma verdade, confundir. Mas a reação violenta é inevitável porque é uma tentativa de suplantar a fragilidade, mas condicionada a sensação de pavor enfraquece uma racionalização.

No nazismo existia a expressão “Führerprinzip”, ou seja, o princípio de liderança, a lei do chefe. O pai eleito que protege seu rebanho, sua prole, seus filhos. A referência que utilizo para explicar este princípio pode causar incômodo, mas quero com isso, provocar o leitor a uma reflexão. O nazismo que possuía como argumentação um movimento político foi liderado por um déspota e que regeu toda uma nação, criando uma nação sua imagem e mentalidade. A ação terrorista possui este mecanismo. Influência opiniões e controla pessoas contra um determinado grupo. Acreditam em qualquer coisa que seja apoiado no medo e passam a lutar, supostamente por um ideal.

Uma interpretação básica do Inconsciente Coletivo do psicólogo Carl Gustav Jung nos ensina que a existência humana está relacionada aos eventos do passado e que nossa psique herda as influências das imagens e experiências do passado e cria os arquétipos, fenômenos psíquicos que persistem e se moldam no nosso inconsciente. Colhemos o que plantamos, portanto, somos o reflexo de nossos pensamentos e influenciados por pessoas, grupos, comunidades, sociedades, ideologias e muitas outras camadas que antecedem o que é atual e constitui nossa realidade.

Um exemplo desta concepção foi que por causa da Inquisição, na Idade Média, que o Vaticano, décadas depois, se retratou e pediu desculpas pelas atrocidades que a igreja católica cometeu na idade média, admitindo sua culpa. Foi a ditadura no Brasil, para ficarmos com um exemplo próximo, que houve as passeatas e as revoltas contra o regime autoritarista e as discussões das “Diretas Já”. A mudança de uma política militarista pela democracia e deste movimento o direito da população ao voto. Olhar para o passado e reconhecer os erros se fazem necessário, não apenas para corrigi-los, mas o intuito é transformá-los em algo melhor.

No terrorismo as mortes de pessoas inocentes dão a tônica de uma violência desmedida e cruel.  Não existe vítima e o vilão. A intersecção dos papéis confunde e desassocia a figura do herói e do bandido. Os ditadores continuam no comando e a sensação de medo circunda o cotidiano das pessoas. A sociedade continua repetindo as lições deixadas por seus tiranos e cria novos fascistas.

A violência entre os povos que acompanha o desenvolvimento da humanidade desde seus primórdios e é a tônica de mentalidades alienadas, parece também flertar com a morbidez. Este é então o estilo de vida de pessoas que ao mesmo tempo em que conseguem se chocar com uma carnificina, está à mercê da própria falta de escrúpulos.

Muitos se comovem com a desgraça alheia, outros se deliciam e na verdade, todos agradecem por não ter sido com ele. Parece que temos muito mais dificuldades de aprender com os erros do passado porque a soberba enfraquece a verdade, haja vista a bandalheira política, em que governantes e dirigentes se posicionam como deuses e são intocáveis. A intolerância bebe da mesma fonte das ideologias, a maioria, utópicas e sem valor. A violência do terrorismo, o derramamento de sangue, a chacina em massa de inocentes decreta a falência do humano que deixou de “ser” e existir.

* Breno Rosostolato é psicoterapeuta e professor da Faculdade Santa Marcelina.

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Pai & Filho, da Pequena Cia. do Teatro, em São Paulo

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pequenaciadeteatro3A Pequena Companhia de Teatro ensaia o novo espetáculo intitulado “Velhos que Caem do Céu Como Canivetes”, com direção de Marcelo Flecha, montagem com patrocínio da Fundação Nacional de Artes, depois de conquistar o Premio Myriam Muniz.

Antes da estreia da peça, marcada para outubro, a Companhia viaja para o interior de São Paulo com “Pai & Filho”, que também conquistou o Premio Myriam Muniz, nas categorias montagem e circulação, uma produção concebida sobre o escrito original inspirado no livro Carta ao Pai, do alemão Franz Kafka. No elenco Claudio Marconcine e Jorge Choairy.

Único grupo teatral fora do eixo Rio – São Paulo a integrar o projeto Viagem Teatral, do Serviço Social da Indústria (Sesi) de São Paulo, a Pequena Companhia de Teatro circulará por seis cidades paulistas com Pai & Filho. A maratona começou no início do mês passado com apresentações em São Bernardo.

Turne

No projeto, a companhia, ainda, viajará por Botucatu – com apresentações nesta quarta-feira (12) e quinta-feira (13) –. Tem, ainda, Franca, Rio Claro, Marília, Piracicaba e Campinas. A proposta se estenderá até novembro. O espetáculo Pai & Filho estreou o Teatro Arthur Azevedo em São Luís, capital maranhense, e sua temporada de estreia incluiu os municípios de Imperatriz, Balsas e Riachão, no interior do estado, totalizando 15 apresentações, todas com entrada franca.

O espetáculo também foi contemplado com o Prêmio Myriam Muniz de Teatro 2010 para circulação pelas regiões norte e nordeste do país, em doze cidades dos estados do Pará (Belém e Ananindeua), Tocantins (Palmas e Porto Nacional), Piauí (Teresina e Parnaíba), Ceará (Fortaleza e Sobral), Rio Grande de Norte (Natal e Mossoró) e Maranhão (Santa Inês e Timon), três apresentações por cidade, totalizando 36 apresentações, com entrada franca.

No ano passado, a Companhia participou do Palco Giratório 2012 – Rede SESC de Difusão e Intercâmbio das Artes Cênicas. Foi o único maranhense contemplado nos quinze anos de projeto e circulando por vinte estados brasileiros.

Vencedor do II Prêmio SATED Maranhão de Artes Cênicas nas categorias de Melhor Espetáculo, Melhor Direção, Melhor Produção, Melhor Ator, Cenário e Melhor Figurino, teve ainda a indicação para as categorias de Melhor Ator Coadjuvantes e Melhor Iluminação.

Elenco

Pai & Filho tem no elenco os atores Cláudio Marconcine e Jorge Choairy, paralelamente, atua como “deejay”. A dupla faz frequentes viagens para ministrar oficinas teatrais pelo Maranhão e por outros estados do Nordeste – os dois são os protagonistas na montagem em processo da Pequena Cia.

A Pequena Companhia de Teatro é formada pelos atores Cláudio Marconcine e Jorge Choairy, com direção de Marcelo Flecha e produção de Kátia Lopes.

Sinopse

O espetáculo Pai & Filho utiliza uma linguagem crua e visceral para discutir as relações de poder, originadas na estrutura familiar e disseminadas na constituição sócio-cultural contemporânea. Na peça, um homem aprisionado e oprimido pelo poder do pai, procura enfrentá-lo, mas seu discurso não consegue quebrar a hierarquia familiar, impedindo que um diálogo aberto se estabeleça. A encenação disponibiliza um espaço para a discussão sobre o conflito de gerações e a relação de dependência utilizada no seio familiar como instrumento de poder.

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Gildomar Marinho em pré-lançamento do CD Tocantes

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Bratke e Camerata na obra de Villa-Lobos e Caymmi

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O projeto, idealizado pelo pianista pela artista plástica Mariannita Luzzati, com o patrocínio da Vale, chega a capital maranhense. O espetáculo Cinemúsica Brasil – Série Clássicos Brasileiros – de Marcelo Bratke e a Camerata Brasil será apresentado nesta quinta-feira, dia 12, a partir das 20h, no Teatro Artur Azevedo, com entrada gratuita. Os músicos revisitam as obras de Villa-Lobos: um compositor erudito com alma popular; e Dorival Caymmi, um compositor popular com espírito erudito, que completaria seu centenário em abril de 2014.

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Sobre Dorival Caymmi, Marcelo Bratke diz ser um tributo a este baiano cuja obra “reveste-se de uma simplicidade maravilhosa”.

– O projeto traça um paralelo entre as obras destes dois grandes compositores, onde o erudito e o popular nutrem-se mutuamente e se completam para revelar ao público a diversidade da cultura e da música brasileiras – acrescenta Bratke.

O programa profissionalizante Camerata Brasil, criado por Marcelo Bratke em 2007 e recentemente elogiado pelo jornal The New York Times, por ocasião de um memorável concerto que realizaram juntos no Carnegie Hall em Nova York.

E uma Orquestra de Câmara formada por jovens músicos eruditos e populares vindos de extratos desfavorecidos do Estado do Espírito Santo, que através deste projeto foram lançados no mercado musical nacional e internacional.

Bratke e sua Camerata se apresentarão em 2013 e 2014 com esta série de 12 concertos públicos; sendo 10 em cidades brasileiras e dois em Moçambique: Maputo, a capital, e em Tete. O projeto prevê ainda a realização de 12 concertos didáticos durante o percurso – ensaios gerais abertos dirigidos a crianças e adolescentes da rede pública de ensino de cada cidade visitada pela turnê.

John Cage

O espetáculo de Marcelo Bratke e Camerata Brasil enfocará os elementos da natureza que ecoam na obra de John Cage, Dorival Caymmi, Villa-Lobos e Tom Jobim através de um espetáculo multimídia que explora o conceito lansdcape sonoro.

Estarão também presentes no trabalho da Camerata Brasil obras do norte-americano John Cage, um artista contemplativo e pioneiro da música aleatória e eletroacústica, com uso de instrumentos não convencionais e uso não convencional de instrumentos convencionais.

Programa dos Concertos

John Cage
In a Landscape

Dorival Caymmi
O bem do Mar
Promessa de Pescador
O Vento
É Doce Morrer no Mar
Saudade da Bahia
Canção da Partida
Acalanto
O que é que a Baiana Tem
Canção de Mãe Menininha

Heitor Villa-Lobos
6 Cirandinhas
Trenzinho do Caipira das Bachianas Brasileiras n. 2

Antonio Carlos Jobim
Garota de Ipanema
Stone Flower
Wave

Multimídia

Bratke é conhecido por seus espetáculos multimídia e estes não fugirão à regra: ao longo dos concertos será projetado como cenário um filme da artista plástica Mariannita Luzatti com imagens dos mares do Brasil. O espetáculo explora o conceito artístico de paisagens imaginárias, como Mar e Terra e os arranjos serão de Dori Caymmi, filho e herdeiro musical de seu pai Dorival. Um trabalho que – ainda segundo seu mentor, Macelo Bratke – “tem tudo para levar o público ao êxtase da contemplação interior”.

Parcerias

A Camerata Brasil é um projeto sociocultural de Marcelo Bratke, patrocinado pela Mineradora Vale, que tem recebido o aval de importantes instituições do Brasil e do mundo, dentre as quais o Ministério das Relações Exteriores, Arts Council of England, The New York Times, Yomiuri Shimbun, Rede Globo e BBC de Londres; o Programa Camerata Brasil já realizou, desde sua criação, quatro grandes turnês nacionais e 3 turnês internacionais, totalizando 76 concertos públicos e 52 concertos didáticos no Brasil e no exterior, bem como centenas de workshops pedagógicos na cidade de Vitória, em parceria com a Faculdade de Música do Espírito Santo, através do Núcleo Brasil de Sustentabilidade Musical.

DATAS E LOCAIS AGENDADOS DOS CONCERTOS

CONCERTOS GRATUITOS

São Paulo – 18 de agosto Sala São Paulo, às 11h00
Mariana – 1 de setembro – às 20h – Centro de Cultura Sesi – Rua Frei Durão, 22. Tel: (31) 3557-1041
São Luis – 12 de setembro – às 20h – Theatro Arthur Azevedo – Rua do Sol, s/n. Tel: (98)3218-9900
Vitória – 17 de setembro – às 20h – Theatro Carlos Gomes – Praça Costa Pereira, s/n. Tel: (27) 3132-8396
Belém – 3 de outubro – Theatro da Paz
Corumbá – 20 de novembro – Anfiteatro Salomão Baruki
Aracaju – 25 de Novembro Teatro Tobias Barreto

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Champignon: o baixo está de luto

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“Um alerta! Existem muitos Chorões e Champignons chorando a sombra da mídia que fascina, mas mata, pois ela esconde as angústias da alma. Eles são seres humanos…”

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Orquestra de Ouro Preto na Série The Beatles

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orquestraouropretoCom 13 anos de história, a Orquestra Ouro Preto, de Minas Gerais, transita entre os universos da música erudita e popular. Indicada ao prêmio Grammy Latino, com o lançamento de DVD com Alceu Valença e documentário dirigido por Nelson Pereira dos Santos demonstram a versatilidade do grupo mineiro. Em turnê nacional, com apresentações em nove capitais brasileiras, a Orquestra Ouro Preto chega a São Luís para apresentar, nesta terça-feira (10), às 20h30, no Teatro Arthur Azevedo o Concerto Série The Beatles, com regência do Maestro Rodrigo Toffolo, com entrada gratuita.

Sucesso de crítica e público, a série The Beatles percorreu diversas cidades, incluindo participação na última edição da International Beatle Week – tradicional evento inglês dedicado à obra dos Beatles -, em Liverpool, onde se destacou em três elogiados concertos, como no Philharmonic Hall de Liverpool, uma das salas mais importantes da Inglaterra.

Dialogando os universos da música erudita e popular, o concerto propõe uma vibrante viagem sonora pela biografia musical do quarteto de Liverpool, a partir de uma combinação inusitada: a união, em um mesmo palco, de uma orquestra a uma banda de rock.

O repertório da apresentação abrange todo o período de produção artística dos Beatles, de grandes sucessos que há muito fazem parte do imaginário coletivo até canções menos conhecidas, em arranjos inéditos. Destaque para Day Tripper, Yesterday, Help, Eleanor Rigby, Something e Hey Jude. Os arranjos ficaram a cargo do violinista Mateus Freire.

A apresentação privilegia a linha melódica original das canções, com os violinos, violas, violoncelos e baixo, substituindo a palavra cantada. “O objetivo dessa escolha é manter fidelidade às peças, desvendando a complexidade melódica das canções do grupo e, ao mesmo tempo, reafirmar o caráter atemporal da obra do quarteto”, explica o Maestro Toffolo.

Além de renovar a paixão pelo repertório do Fab Four, o concerto da Série The Beatles vem seduzindo novas gerações pela descoberta incrível da universalidade melódica da banda inglesa, em uma roupagem clássica.

Orquestra Ouro Preto

Ao longo de mais de uma década de atividades ininterruptas, a Orquestra Ouro Preto, criada no ano de 2000, sempre se destacou pela competência e virtuosismo de seus músicos. Patrocinado pela Petrobras, o grupo tem como proposta o desenvolvimento de repertório diversificado em gênero e épocas, fundamentando seu trabalho em linhas de atuação específicas, que a distinguem de outras orquestras, a exemplo da universalidade da música, tendo como base o repertório clássico; a latinidade como fonte de identidade e referência, além do ineditismo e experimental, mediante o diálogo entre os universos das músicas clássica e popular.

Em seu legado, destaca-se a indicação ao prêmio Grammy Latino na categoria melhor disco instrumental, pelo álbum Latinidade e apresentações em importantes cidades do país e exterior. Recentemente, realizou uma série de concertos em Portugal e na Galícia, divulgando a música de concerto brasileira contemporânea, em parceria com a Missão do Brasil junto à Comissão dos Países de Língua Portuguesa CPLP. Denominado Turnê Lusofonia, o projeto prevê ainda concertos em Cabo Verde, Açores, Moçambique, Angola, Macau e Timor Leste.

No campo da música experimental, estreou em abril do ano passado o espetáculo Valencianas, com o cantor e compositor pernambucano Alceu Valença. O espetáculo homenageia a trajetória de Alceu que, pela primeira vez, teve parte significativa de sua obra arranjada para música de concerto. Assim, canções como La Belle Du Jour, Coração Bobo, Tropicana, Anunciação, Sino de Ouro e Porto da Saudade ganharam contornos orquestrais. O espetáculo foi gravado ao vivo no Grande Teatro do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, no final de 2012. O registro está sendo lançado em DVD, com distribuição nacional pela Deck.

O vasto leque de atuação da Orquestra Ouro Preto chamou atenção de um dos mais ilustres artistas da sétima arte brasileira. O cineasta Nelson Pereira dos Santos irá dirigir o longa-documental Concerto para Ouro Preto, filme que tem como foco trajetória da Orquestra e as inspiradoras paisagens ouro-pretanas. O filme conta ainda com repertório inédito de Villa-Lobos, nunca antes registrado. A expectativa é que o longa comece a ser rodado ainda este ano.

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Um Olhar Sobre São Luís com Meireles Júnior

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meirellesjrA Superintendência do Patrimônio Cultural (SPC), órgão da Secretaria de Estado de Cultura, em comemoração ao aniversário de São Luís, promove até o dia 30, uma exposição temporária de fotografias do Centro Histórico, intitulada “Um olhar sobre 401 anos de São Luís”, do fotógrafo Meireles Jr. A exposição está aberta ao público desde segunda-feira (2), no espaço Solar dos Vasconcelos – sede da SPC na Rua da Estrela, de 13h às 19h.

Meireles Jr.

Meireles Junior é fotógrafo e tem formação em Design pela Universidade Federal do Maranhão (Ufma). Desde 1995 se dedica a registrar a realidade por meio das lentes. O artista publicou livros como “Descobrindo os Lençóis Maranhenses”, um documento em imagens de singular importância sobre o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.

Entre outros trabalhos do artista estão “Entre o Céu e a Terra – Maranhão Patrimônio de Imagens” cujo tema principal é a cidade de São Luís, histórica e moderna juntamente com a fauna e a flora e as riquezas culturais do Estado do Maranhão e “400 Anos Luz” que vai a fundo registrar as peculiaridades de povos descobridores, colonizadores e invasores que foram fundamentais para a formação cultural. Sobre a atual exposição o fotógrafo ressalta que “É meu presente para a cidade”.

As fotos e o livro de Meireles Jr. podem ser adquiridos pelos visitantes no local da exposição.

Fonte: Secma

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Igreja da Sé e Palácio Arquiepiscopal em Restauro

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roseana1O lançamento do Projeto de Intervenção para Conservação, Restauro e Adaptação da Catedral de Nossa Senhora da Vitória (Igreja da Sé) e do Palácio Arquiepiscopal aconteceu nesta sexta-feira. Ao lado do ministro do Turismo, Gastão Vieira; da superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Maranhão, Katia Bogéa; do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior; do vice Roberto Rocha, e da secretária de Estado de Cultura, Olga Simão, a governadora Roseana Sarney destacou a importância da iniciativa.

– A proposta é resgatar o que temos de mais belo e valioso, o nosso patrimônio cultural, monumentos, e a nossa história”, declarou a governadora Roseana. Também presentes à cerimônia, o vice-governador Washington Luiz Oliveira; o gerente do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo do BNDES, Marcelo Goldestein; o chanceler do Arcebispado, padre Raimundo Meireles, representando o arcebispo de São Luís, Dom José Belizário; o secretário de Estado chefe da Casa Civil, João Abreu; o secretário municipal de Turismo, Lula Fylho, entre outras autoridades.

Na ocasião, Roseana Sarney destacou que São Luís está recebendo um conjunto de serviços que vão garantir à cidade tornar-se referência nacional de preservação. “Neste espaço, por exemplo, será possível conhecer o acervo de arte sacra, com peças dos séculos XVIII e XIX, paramentos e pequenos mobiliários. Com certeza, será ponto de referência para quem visitar a cidade”, ressaltou a governadora.

Para o ministro do Turismo, Gastão Vieira, a preocupação do Governo Federal é recuperar e valorizar a história do Brasil. “Nosso patrimônio cultural entra, definitivamente, no roteiro turístico brasileiro. Após a recuperação do Palácio Arquiepiscopal, teremos a missão de manter e cuidar desse espaço e dos demais que estão na relação do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) das Cidades Históricas”, revelou.

A obra 

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O projeto de Intervenção para Conservação, Restauro e Adaptação da Igreja da Sé e do Palácio Arquiepiscopal será desenvolvido em parceria pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan-MA); Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secma); e do Instituto de Desenvolvimento Humano (IDH), com apoio cultural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O valor do investimento é em torno de R$ 6 milhões e a estimativa é que o trabalho de restauro dure em torno de um ano.

Após o serviço de recuperação, o Palácio vai abrigar em seu 2º andar o Espaço de Referência da Arte Sacra no Maranhão será criado a partir da concepção da igreja como centro irradiador de cultura na época do Brasil Colônia e Imperial. “A obra representa um presente para São Luís que está comemorando 401 anos de fundação”, ressaltou a superintendente do Iphan no Maranhão, Katia Bogéa.

Além da mostra dos elementos de arte sacra, cujas peças serão doadas pelo Museu de Arte Sacra, o local deve ser composto por uma exposição gráfica cujo conteúdo remeta o observador a outros locais do Maranhão e permita conhecer o acervo de arte sacra existente fora do espaço.

O chanceler do arcebispado, padre Raimundo Meireles, destacou a relevância da ação para a memória do Maranhão. “O investimento é importante pela reorganização desse patrimônio histórico que representa a valorização das pessoas que durante séculos trabalham a educação e a religiosidade neste recinto”, declarou.

O representante do BNDES esclareceu que a iniciativa faz parte de um conjunto de intervenções realizadas. “Essa é parte de uma ação maior que se insere na nossa estratégia de ação prioritária de intervenção nas cidades históricas”, declarou Marcelo Goldenstein do BNDES. Ele disse que a obra se soma a outras, iniciando pelo Palácio Arquiepiscopal e seguindo pelo cronograma do PAC das Cidades Históricas.

História

Os prédios da Igreja da Sé e do Palácio Episcopal são um antigo território Jesuíta. Nos primórdios, entre 1621 e 1670, sediaram a Igreja e o Colégio Nossa Senhora da Luz, sob a coordenação da ordem Jesuíta, responsável pela instrução e formação dos filhos dos colonos, de índios e escravos alforriados.

“O espaço vai continuar servindo de escola, pois aqui funcionará um Laboratório Escola de conservação e restauro”, informou o chanceler do arcebispado, padre Raimundo Meireles. Os prédios, que passarão por recuperação total, ainda conservam muito da estrutura original, incluindo as colunas, a escada e o piso.

O Espaço de Referência também vai unificar um acervo sacro que, de acordo com o Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados do Estado do Maranhão, atualmente é composto por um conjunto de edificações, altares e peças de uso litúrgico, espalhado por igrejas e capelas localizadas em várias cidades maranhenses.

Fonte: Secom/Governo do Maranhão

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Multishow: atestado de óbito ao rock comercial

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Não está fácil para o rock brasileiro. Se o Prêmio Multishow se propõe a traçar um retrato da atual música comercial no país –e consegue–, a cara do som contemporâneo é o pop para dançar, o pagode de festa, o sertanejo romântico. O evento, que neste ano chegou à 20ª edição, escancara uma lacuna do nosso cenário: a falta de bandas de rock com relevância para o mainstream. Lacuna essa que surge por dois motivos: a cena roqueira que não se renovou nem apresentou grandes rupturas; e a provável falta de interesse do jovem de hoje, que não se comove mais com esse gênero.

Com as recentes mudanças na MTV Brasil e, consequentemente, o futuro indefinido do VMB (Vídeo Music Brasil), o Prêmio Multishow tem a chance de brilhar sozinho no cenário da música brasileira contemporânea de forma mais ampla. É lá que artistas populares como Anitta e Naldo –as grandes novidades que apareceram no último ano– podem ter seu momento de glória. O que se questiona é se estes cantores com tão pouco tempo de exposição possuem méritos suficientes para já se destacarem em premiações deste porte.

Já faz algum tempo que a importância de um prêmio no currículo dos astros ou para o conhecimento do público está banalizada. Afinal, o que um troféu acrescenta, de fato, à carreira do artista? E quem ainda se lembra dos ganhadores do ano passado? Com tantos fã-clubes conectados mundo afora, a premiação deixou de ser um simples atestado às boas obras para glorificar as bandas e artistas mais populares e pasteurizados através de votos do grande público.

Neste caminho, o Multishow cumpre o papel de salientar o nosso cenário presente para o bem e para o mal. Por meio das indicações sabe-se que o jovem gosta da música popular representada por Paula Fernandes e Michel Teló no sertanejo, da música pop com influências de funk vindos de Anitta e Naldo, do samba eletrônico do Oba Oba Samba House (que saiu direto da trilha sonora da novela “Salve Jorge”). Quem esteve na plateia do Prêmio Multishow, na noite de terça-feira (3) no Rio, presenciou a torcida da plateia: a cada vez que Luan Santana, Zezé Di Camargo e Luciano ou um integrante da Turma do Pagode passava em frente ao público, todos juntos cantavam uma música do determinado artista.

Por outro lado, o Prêmio aposta em um júri especializado –composto por jornalistas (que inclui a jornalista que aqui escreve), críticos e gente do ramo– para tentar filtrar e lançar novos nomes para ouvidos cansados da mesmice. Neste ano saíram novidades interessantes como o capixaba Silva (vencedor na categoria “nova música”) e a rapper indie Karol Conká (que levou a melhor como “artista revelação”), mas ambos em atividade há, pelo menos, dois anos. Nada tão novo assim.

O rock mainstream trouxe poucos representantes neste Prêmio Multishow 2013. Entre os indicados havia apenas Di Ferrero, do NX Zero, concorrendo a melhor cantor e perdendo para Luan Santana, e O Rappa entre os nomeados a melhor grupo mas superado por Sorriso Maroto. No rescaldo de 2012, o Fresno poderia ter sido selecionado por seu ambicioso “Infinito” com influências de rock progressivo, ou o Capital Inicial por “Saturno”, que, apesar de não trazer novidades, é um importante representante do rock clássico.

Paralelos à indústria musical de massa, poderiam ser lembrados Vespas Mandarinas (do ex-VJ Chuck Hipolitho) e seu “Animal Nacional”, a banda paranaense Nevilton e o disco “Sacode!”, ou os goianos do Black Drawing Chalks com “No Dust Stuck On You”. Mas, a depender do termômetro do Prêmio Multishow, o rock mainstream brasileiro morreu e os nomes interessantes do underground ainda não conseguem furar este bloqueio.

*A jornalista viajou a convite do Multishow

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